O presidente americano Donald Trump afirmou em sua conta no Twitter que não atacou o Irã para evitar o número elevado de vítimas. No entanto, de acordo com o apresentador Tucker Carlson, além das vítimas, o presidente desistiu do ataque após seus conselhos sobre não conseguir a reeleição.
Conforme o jornal “The New York Times”, Trump ouviu generais, diplomatas e legisladores. Os conselheiros de segurança nacional pediam um ataque militar contra o Irã, entretanto, Carlson disse ao presidente que responder às provocações de Teerã seria “uma loucura”.
Carlson disse que “os ‘falcões’ não tinham os melhores interesses de Trump em seus corações. E se Trump entrasse em guerra com o Irã podia dar adeus ao sonho de ser reeleito“, diz reportagem feita por dez jornalistas do NYT.
Além disso, o jornal ressalta que os “sentimentos certamente reforçaram as dúvidas que o próprio Trump abrigou ao abrir caminho em uma das mais importantes decisões de política externa de sua Presidência. Por sua própria conta, o presidente cancelou a ofensiva na noite de quinta-feira, com apenas 10 minutos de antecedência para evitar a morte de 150 pessoas”.
Ataque militar
Na última quinta-feira (20), Trump havia aprovado ataques militares contra o Irã. O ataque seria uma retaliação pela derrubada de um drone de vigilância. No entanto, no mesmo dia, o presidente desistiu do ataque.
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Em sua conta no Twitter, Trump afirmou que “estávamos armados e prontos para revidar contra três locais diferentes quando perguntei quantas [pessoas] iriam morrer. 150 pessoas, senhor. Foi a resposta de um general 10 minutos antes do ataque, eu o parei, seria desproporcional comparado a um ataque a um drone“.
Ameaça
O Irã se manifestou neste sábado (22) afirmando que se os Estados Unidos atacarem seu território terão consequências devastadoras. “Atirar uma bala em direção ao Irã irá provocar a destruição dos interesses da América e de seus aliados na região”, disse o porta-voz das Forças Armadas iranianas, Abolfazl Shekarchi.
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O presidente americano manifestou afirmando que não quer guerra com o país do Oriente Médio, no entanto, se acontecesse seria “uma aniquilação como nunca vista antes”. Em resposta, Shekarchki disse que se acontecesse “a América, seus interesses e os de seus aliados serão consumidos pelo fogo.”
Campanha eleitoral
Na última terça-feira (18), o presidente americano iniciou oficialmente a sua campanha de reeleição para o próximo ano.
— Donald J. Trump (@realDonaldTrump) 21 de junho de 2019
Em seu discurso, Donald Trump, disse que a economia americana se tornou “inveja do mundo” e a “maior” na história do país. Além disso, acrescentou que seu governo foi o que teve mais conquistas durante os primeiros dois anos e meio.
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