O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, apresentou um plano de investimentos de US$ 50 bilhões em 10 anos para o Oriente Médio.
De acordo com autoridades americanas, a ação de Trump seria uma espécie de ‘plano de paz em territórios palestinos e também vizinhos, como na Jordânia, Egito e Líbano.
O objetivo dos Estados Unidos é apresentar a palestinos e israelenses tudo que poderia ser feito caso ambos concordassem com o plano de Trump referente a fronteira, refugiados e segurança.
Entre as metas do plano de paz está:
- Dobrar o Produto Interno Bruto (PIB) palestino;
- Redução da taxa de desemprego de 17,6% na Cisjordânia para perto de um dígito;
- Redução da taxa de desemprego de 52% em Gaza para perto de um dígito;
- Reduzir em 50% a taxa de pobreza na palestina.
O governo Trump está organizando uma conferência no Bahrein entre terça-feira (25) e quarta (26) para discutir o projeto. A gestão norte-americana espera que os países do Golfo Pérsico sejam os maiores doadores para a região.
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Declarações sobre o plano
O modelo econômico não menciona questões sobre os status dos refugiados, Jerusalém, fronteiras e segurança. Soluções para os temas não serão divulgadas até novembro, por conta das eleições israelenses.
De acordo com a autoridade palestina, Hanan Ashrawi, “primeiro levantem o cerco a Gaza, parem o roubo israelense de nossas terras, recursos e fundos, nos deem liberdade de movimento e controle sobre nossas fronteiras, espaço aéreo, águas territoriais etc. Então, vejam-nos construir uma economia próspera e vibrante como um povo livre e soberano”.
O primeiro-ministro de Israel não se posicionou sobre o plano. No entanto, seu vice afirmou pelo Facebook que a iniciativa americana é “um documento muito sério para o qual não há razão para se opor”.
Enquanto isso, o líder do Hamas, Ismail Haniyeh, que controla Gaza, afirmou que só aceitará ajuda humanitária de Trump se for incondicional.
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