Nesta sexta-feira (23), o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, comunicou que está pedindo para que empresas norte-americanas já pensem em maneiras de encerrar suas operações na China e produzam mais mercadorias nos EUA. As informações foram divulgadas pela agência Reuters.
Trump também declarou que contra-atacará a China, que anunciou no início desta sexta-feira novas tarifas alfandegárias sobre produtos americanos. O presidente não pode, por lei, obrigar empresas norte-americanas a abandonar o país asiático imediatamente.
“Nós não precisamos da China e, francamente, estaríamos muito melhor sem eles.” afirmou Trump em sua conta no Twitter. “Nossas grandes empresas norte-americanas estão ordenadas a começar imediatamente a procurar uma alternativa à China, incluindo trazer suas empresas para casa e fazer seus produtos nos EUA”, completou.
Várias companhias norte-americanas já estão se retirando da China por conta do alto custo trabalhista, que aumentou recentemente. Contudo, empresas como a General Motors (GM), que tem fábricas gigantes no país asiático, não são favoráveis à saída, já que o mercado chinês tem uma grande importância globalmente por conta de seu tamanho, segundo Bill Reinsch, ex-autoridade sênior do Departamento de Comércio dos EUA.
Trump recua em redução de impostos
O presidente Trump, comunicou na última quarta-feira (21), que não pretende mais reduzir impostos sobre a folha de pagamento.
Na terça-feira (20), o mandatário havia comentado que esses cortes estariam sendo considerados, por conta da crescente preocupação de uma recessão econômica.
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No Twitter, horas antes, Trump escreveu sobre a necessidade de cortes de juros do Federal Reserve (Fed) provocando o presidente do Banco Central norte-americano, Jerome H. Powell.
Após a mensagem, Trump disse aos repórteres presentes na Casa Branca que cortes nas taxas de impostos na folha de pagamentos não seriam mais necessários, “Eu não estou planejando um corte de taxas no momento”, salientou o presidente, “Nós não precisamos disso. Nós temos uma forte economia”.