O presidente norte-americano, Donald Trump, afirmou que não existe um prazo para o acordo com a China na guerra comercial. A declaração foi realizada em um evento da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) em Londres.
Além disso, Trump disse que talvez seja melhor aguardar até depois das próximas eleições presidenciais, em novembro de 2020. “Não tenho prazo, não. De certa forma, acho que é melhor esperar até depois da eleição com a China”, relatou o mandatário conversando com repórteres em Londres.
“Estamos indo bem no acordo comercial com a China, se eu quiser fazê-lo”, salientou.
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As falas do presidente dos Estados Unidos impactaram as bolsas internacionais. Os mercados futuros de Dow Jones caíram 0,43% na manhã desta terça. Já os futuros do S&P 500 recuavam 0,39%, já os da Nasdaq perdiam 0,51%. Antes das declarações de Trump, todos os futuros operavam em alta.
Segundo Trump, China ainda quer acordo
Trump, declarou, na última segunda-feira (2), que a China quer fechar um acordo sobre a guerra comercial mesmo após as tensões relacionadas à Hong Kong.
A declaração vem após o presidente ter se manifestado à favor dos manifestantes que protestam contra a China. Durante a semana passada houveram rumores de que o acordo em relação à disputa comercial estaria mais distante por conta dos chineses supostamente não terem aprovado à posição do mandatário norte-americano.
Na última quarta (27), um projeto de lei que expressa o apoio dos Estados Unidos aos manifestantes de Hong Kong foi assinado pelo Congresso estadunidense. A medida vai contra as relações com a China e complicará os esforços para o fim da guerra comercial com Pequim.
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A Câmara aprovou o projeto de lei 417-1 no dia 20 de novembro após o Senado tê-lo aprovado sem oposição. A maioria da Casa, à favor da medida, impediu com que Trump não assinasse o projeto.
Membros de ambos partidos no Congresso expressaram forte apoio a manifestantes que clamam por mais autonomia para a cidade. Até então, Trump ficou em grande parte silencioso, mesmo após manifestantes terem sido recebidos com forte violência policial.
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