Trump e Liu He se reúnem para negociar o acordo comercial nesta sexta

O presidente norte-americano, Donald Trump, e o vice-primeiro-ministro chinês, Liu He, têm encontro marcado para esta sexta-feira (22) na Casa Branca. O objetivo é selar o acordo comercial.

A reunião entre Trump e o principal negociador da China representa mais uma rodada das negociações em busca de um acordo comercial. Dessa forma, as duas economias lutam para selar um acordo antes do prazo de 1º março, onde serão aumentadas as tarifas em cerca de US$ 200 bilhões em importações chinesas.

Nesta semana, durantes as negociações as autoridades de alto nível passaram a trabalhar por meio de memorandos com o objetivo de modificar a estrutura econômica da China.

No entanto, as modificações abrangeriam várias áreas, entre elas:

  • Transferência forçada de tecnologia;
  • Roubo Cibernético;
  • Direitos de propriedade intelectual;
  • Serviços;
  • Moedas;
  • Agricultura;
  • Barreiras não-tarifárias ao comércio.

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Entenda a guerra comercial

Ainda em 2015, a China lançou o programa “Made in China 2025”, que tinha como objetivo fazer do país um líder mundial em setores, como:

  • aeronáutica;
  • robótica;
  • telecomunicações;
  • inteligência artificial
  • e veículos de energia limpa.

Alinhado ao pensamento chinês, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, pareceu favorável ao progresso da China em alguns momentos. No entanto, não era favorável as perdas das empresas norte-americanas.

Dessa forma, os EUA pedem o fim de práticas comerciais que julga “injustas”, como:

  • Transferência de tecnologia imposta a empresas estrangeiras na China;
  • Roubo de propriedade intelectual dos EUA;
  • Subsídios concedidos a empresas estatais chinesas.

A ameaça dos Estados Unidos é de que sejam aumentadas as tarifas sobre US$ 200 bilhões de importações chinesas. Isso, caso não seja fechado nenhum acordo comercial até 1º de março. No entanto, Trump deve elevar as tarifas de 10% para 25% após o prazo.

O mercado segue atento ao impasse entre China e Estados Unidos. No entanto, as preocupações estão voltadas ao impacto negativo sobre a economia global. Dessa forma, a reunião entre Trump e Liu He é vista como um progresso para que seja realizado o acordo comercial.

Renan Bandeira

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