O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, informou nesta quarta-feira (4) que as negociações com a China estão “indo muito bem”.
“As conversas estão indo muito bem e veremos o que vai acontecer”, disse Trump durante a reunião dos países-membros da Organização Tratado do Atlântico Norte (OTAN).
A fala do presidente Trump demonstra uma mudança nas negociações repentinas visto que na última terça-feira (3) o presidente afirmou que o acordo não tinha previsão.
“Não tenho prazo, não. De certa forma, acho que é melhor esperar até depois da eleição [2020] com a China. Estamos indo bem no acordo comercial com a China, se eu quiser fazê-lo”, salientou o mandatário.
As negociações para um acordo estavam ameaçadas devido a “interferência” dos EUA nos assuntos internos do país asiático em Hong Kong.
China acusa Trump de interferência em assuntos internos
O governo da China acusou os EUA de interferência nos assuntos do país ao aprovar uma lei que apoia os manifestantes de Hong Kong.
“Isso é pura interferência nos assuntos internos da China. A lei trata Hong Kong com intimidação e ameaças”, informou o Ministério das Relações Exteriores em Pequim por um comunicado.
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Por sua vez, o presidente norte-americano informou que espera que os líderes possam se resolver de uma forma “amistosa”.
“Assinei esta resolução por respeito ao presidente Xi Jinping, à China e ao povo de Hong Kong. Foi promulgada com a esperança de que os líderes e representantes da China e de Hong Kong saibam solucionar, de forma amistosa, suas divergências”, disse Trump.
O Escritório de Assuntos de Hong Kong e Macau divulgou uma nota afirmando que o ato do governo estadunidense é “cheio de preconceito e arrogância”, e que “fatos provam que os EUA é a maior ‘mão negra’ por trás da interferência Hong Kong“.
No entanto, por um lado os norte-americanos estão em guerra comercial com a China e por outro um dos textos aprovados exige que Trump reveja anualmente o status da parceria comercial com Hong Kong.
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