O presidente estadunidense Donald Trump assinou, na última quarta-feira (29), o acordo Estados Unidos-México-Canadá (USMCA, a sigla em em inglês). Com isso, o Tratado de Livre Comércio da América do Norte (Nafta) será substituído.
A renegociação do antigo acordo comercial era uma das promessas-chave da campanha de Trump. O mandatário disse que o acordo privava trabalhadores norte-americanos de conseguirem empregos.
O presidente dos EUA afirmou que “esta é uma vitória colossal de nossos agricultores, pecuaristas, funcionários de companhias de energia e de fábricas, e de todos os trabalhadores americanos nos 50 estados”.
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O novo acordo cria padrões mais sólidos para os benefícios do pacto com tarifas diferenciadas. Com isso, existirá a obrigatoriedade de que a maioria dos produtos no acordo sejam fabricados na América do Norte. Além disso, os trabalhadores de fábricas que estão inclusas no acordo deverão ganhar ao menos US$ 16 por hora.
O novo pacto USMCA deve entrar em vigor ainda neste ano. E provavelmente terá efeitos sobre montadoras de automóveis oriundas do Japão, já que muitas tem suas operações fabris no México, com o intuito de se beneficiarem do Nafta.
Trump isenta Brasil de aumento de tarifas
O presidente dos EUA assinou, na última sexta-feira (24), um documento sobre aumento de tarifas em produtos derivados de aço e alumínio. Entretanto, o mandatário afirmou que alguns países estão isentos dos impostos, como o Brasil.
As tarifas sobre os produtos de aço serão elevadas em 25% e sobre o alumínio em 10%. Segundo o mandatário, o aumento tem como objetivo aumentar a produção do país norte-americano. Os impostos vão entrar em vigor no dia 8 de fevereiro de 2020.
“Os produtores estrangeiros desses artigos derivados aumentaram os envios desses artigos para os EUA, a fim de contornar os impostos sobre artigos de alumínio e artigos de aço”, salientou Trump ao assinar o documento.
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