Donald Trump aprova lista de isenções da China sobre produtos norte-americanos

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse nesta quarta-feira (11) que a isenção de tarifas da China sobre alguns produtos norte-americanos foi um “bom gesto” do país asiático.

As tarifas impostas pela China sobre os produtos dos Estados Unidos são uma resposta as imposições de Donald Trump sobre bens chineses, na guerra comercial.

Ainda neste mês, representantes dos dois países devem se reunir em Washington para debater as relações comerciais.

No dia 5 de setembro, o vice-premier chinês, Liu He, o representante norte-americano, Robert Lighthizer e o secretário do Tesouro, Steven Mnunchin, já adiantaram as negociações por telefone.

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A lista foi publicada pela Comissão de Tarifas Aduaneiras do Conselho de Estado da China nesta quarta-feira. Entre os produtos isentos de tarifas, estão alguns medicamentos e produtos para combater o câncer.

Reação do mercado

Após a isenção das tarifas e a reação positiva do presidente estadunidense, o dólar está operando em queda de 0,767%, por volta das 16h10.

Às 12h10, a moeda norte-americana chegou a R$ 4,0559. Na última segunda-feira (10), o dólar encerrou negociado a R$ 4,0957.

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O Ibovespa também está operando em alta de 0,47%, por volta das 16h20. O índice acionário está somando 103.512,06 pontos.

Durante a manhã, por volta de 11h30, o principal indicador da B3 (Brasil, Bolsa, Balcão) atingiu a casa dos 104 mil pontos. Na último pregão, o Ibovespa fechou a 103.031,50 pontos.

Superávit comercial da China

A China registrou um superávit comercial de US$ 34,8 bilhões em agosto. O resultado indica queda em relação aos US$ 45,1 bilhões registrados em julho.

Saiba mais: Superávit comercial da China cai para US$ 34,8 bilhões em agosto

Os dados sobre o resultado comércio exterior foram divulgados pela Administração Geral das Alfândegas da China no último domingo (8). Os analistas esperavam um resultado superior, por volta de US$ 44,2 bilhões.

As exportações chinesas caíram 1% no mês passado em relação ao ano anterior. Além disso, as importações caíram pelo quarto mês seguido, recuando 5,6% em relação ao ano anterior.

As tarifas impostas por Trump sobre produtos chineses, na guerra comercial, contribuíram para os resultados negativos do país.

Giovanna Oliveira

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