O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ameaçou cortar subsídios da General Motors (GM). A medida seria uma represália caso aconteça fechamento de cinco fábricas da empresa, e ao corte de 15 mil vagas de emprego no país.
Pouco tempo depois da declaração bombástica da General Motors, o presidente dos EUA Donado Trump deu a seguinte declaração via Twitter: “Os EUA salvaram a General Motors, e esses são os AGRADECIMENTOS que recebemos! Agora estamos pensando em cortar todos os subsídios da @GM, incluindo… para os carros elétricos”(tradução).
Trump não explicou a quais subsídios estaria se referindo. Atualmente, os veículos elétricos da empresa possuem um crédito fiscal de US$ 7,5 mil de acordo a lei norte-americana. Mas não há nada concreto que o presidente esteja com esses subsídios em mente.
Entretanto, o posicionamento do presidente proporcionou um efeito negativo no mercado, gerando uma queda nas ações da GM em 2,6%, na terça-feira (27).
Ao mesmo tempo o Canadá se posicionou em relação as decisões da GM. Desta forma, o plano de reestruturação e modernização da empresa enfrentará dificuldade para ser colocado em prática.
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Trump x GM
Nesta quarta-feira (28) a discussão ganhou novos episódios nas redes sociais. Uma conta no Twitter, chamada The Trump Train, de fãs do presidente, publicou uma frase atacando a fabricante de veículos. Mais tarde a mensagem foi retweetada por Donald Trump.
Frase publicada por The Trump Train: “Se a GM não quiser manter seus empregos nos Estados Unidos, eles devem devolver a ajuda de US$ 11,2 bilhões que foi financiada pelo contribuinte americano”(tradução).
Além disso, o presidente norte-americano fez uma ameaça em relação a mudança de taxa dos veículos importados: ” … a GM não deveria fechar suas fábricas em Ohio, Michigan e Maryland. Temos um congresso inteligente. Além disso, os países que nos exportam carros se aproveitam dos EUA há décadas. O Presidente tem grande poder sobre esta questão – Por causa desta ação da GM, está sendo analisada agora!” (tradução).
Em contrapartida, a GM disse que está comprometida a manter a forte presença na manufatura. Principalmente após investir US$ 22 bilhões em operações, desde 2009. Desta forma, a empresa diz que irá gerar novos empregos com a produção de veículos autônomos e também eletrificação.
De acordo com a General Motors, o plano que gerou atrito com Donald Trump, é de cortar 15 mil postos de trabalho e fechar cinco fábricas, onde quatro ficam nos Estados Unidos.
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