O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, tenta tranquilizar os agricultores norte-americanos que estão sendo atingidos diretamente com a guerra comercial travada entre Washington e Pequim.
Em seu Twitter, na última terça-feira (14), Trump disse que os “agricultores patriotas estarão entre os grandes beneficiários do que acontece hoje”. A publicação foi feita um dia após o anúncio de represálias da China após a adoção de tarifas mais elevadas por parte dos Estados Unidos, na última sexta-feira (10).
Os agricultores e produtores têm sido alvo de represálias não apenas por Pequim, mas pela União Europeia, Canadá e México também.
De acordo com o porta-voz da American Farm Bureau Federation (principal sindicato de agronegócio dos EUA), William Rodger à AFP, por enquanto muitos produtores seguem leais à Trump, mas “outros não estão seguros disso”.
Ele ainda afirmam que não existem números concretos sobre “quão forte é o apoio, ou a oposição, mas nosso sentimento é que a maioria dos agricultores ainda apoia o presidente, porque aderem muitas de suas políticas”.
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Aumento tarifário e retaliação
A China anunciou na última segunda-feira (13) que vai aumentar as tarifas sobre US$ 60 bilhões de produtos norte-americanos. A medida ocorre como retaliação aos Estados Unidos por elevarem as taxas sobre importações de produtos chineses.
A elevação da tarifa da China será aplicada sobre 5.140 produtos norte-americanos a partir de 1 de junho, de acordo com o Ministério das Finanças à agência “Reuters”.
No início do mês de maio, o presidente dos Estado Unidos, Donald Trump, anunciou que aumentaria a tarifa sobre produtos importados chineses. A medida de Trump ocorreu porque a China teria descumprido parte de acordos entre os países.
Dessa forma, Trump elevou as taxas de importação de 10% para 25% sobre US$ 200 milhões em produtos. As aplicação das tarifas entraram em vigor na última sexta-feira (10).
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