A Oi (OIBR3) informou que o tribunal da câmara arbitral homologou um acordo feito entre ela, a Tim (TIMS3), a Telefônica (VIVT3) e a Claro, referente ao valor final do preço de compra da UPI Ativos Móveis, após realizado reajuste.
Conforme comunicado pela Oi nesta quarta-feira (4), depois desse ajuste pós-fechamento, o valor total devido a ela pelos UPI Ativos Móveis ficou definido em aproximadamente R$ 15,198 bilhões.
Até o fechamento da operação, que ocorreu em 20 de abril de 2022, a tele tinha recebido pouco mais de R$ 14,474 bilhões. Mas hoje (4) a Oi passa a ter direito a receber quase R$ 723,738 milhões.
Essa quantia, somada aos rendimentos incidentes, resulta em um valor final de R$ 821,418 milhões a ser recebido pela Oi.
“O valor de fechamento levantado é equivalente à metade do valor que havia sido depositado pelas compradoras no juízo da recuperação judicial e posteriormente transferido sob a responsabilidade do procedimento arbitral. O restante do valor depositado, acrescido dos respectivos rendimentos incidentes até a data de pagamento, deverá ser levantado pelas compradoras”, explica o comunicado da Oi.
A partir do novo acordo sobre o ajuste, as pendências e litígios que existirem entre a Oi e as compradoras dos ativos sobre o preço de aquisição serão encerradas.
Sky rescinde acordo de compra de unidades da tele em “decisão unilateral”
Nesta segunda-feira (2), a Oi anunciou o recebimento de uma notificação da SKY, referente a uma rescisão unilateral do Term Sheet e do protocolo antitruste, em razão não terem conseguido chegar aos “termos viáveis para a renegociação da transação”.
Conforme divulgado em abril de 2022, a SKY havia fechado um acordo para comprar a Base DTH da Oi.
A tele destaca que houve sucessivas interações entre as partes, inclusive contando com a participação da AT&T e do grupo Werthein.
Assim, a empresa diz que considera “a rescisão unilateral da transação em desacordo com os termos do Term Sheet assinado entre as partes”.
Por fim, a Oi informou que vai entrar em uma nova discussão com a SKY, abordando as consequências dessa rescisão unilateral. No caso dessas interações não resultarem em um acordo, a companhia diz que vai avaliar “as medidas cabíveis para resguardar os seus direitos”.