O volume de transações realizadas via Pix nos primeiros seis meses deste ano foi de 29 bilhões, crescimento de 61% em relação ao mesmo período do ano passado, de acordo com a Federação Brasileira de Bancos (Febraban).
O número de transações via Pix superou todos os demais métodos somados, que chegaram a 24,2 bilhões.
De acordo com a Febraban, nos demais métodos de pagamento, os crescimentos mais expressivos foram no cartão pré-pago (+22%) e no crédito (+13,1%). O boleto ficou estável, enquanto as transações via TED tiveram queda de 9,1%, e as com cheques, de 35,6%.
O Pix foi o responsável pela segunda maior movimentação financeira, de R$ 12 trilhões (+71,4%). Apesar da queda de 4,7% frente ao mesmo período do ano passado, a TED manteve a liderança no primeiro semestre de 2024, com R$ 20 trilhões transacionados. Os boletos ficaram estáveis em R$ 3 bilhões, enquanto o cartão de crédito somou R$ 1,3 trilhão (+18,1%).
“Os números mostram mais uma vez a importância do Pix na inclusão financeira do brasileiro. É um sucesso nacional e um exemplo internacional”, diz em nota o diretor-adjunto de Serviços da Febraban, Walter Faria. “Não é à toa que o DOC, com 37 anos de uso, foi descontinuado pelo mercado financeiro no último mês de fevereiro, principalmente pelo fato do uso maciço do Pix.”
De acordo com ele, também chama atenção a queda do tíquete médio das operações com Pix, para R$ 410, o que mostra uma maior adoção do meio de pagamento instantâneo. “O e-commerce também está oferecendo a opção de pagamento com Pix, muitas vezes com desconto, e há boletos com opção para pagamento na função de QRCode, o que ajudam a impulsionar as transações”, diz Faria.
O Pix bateu recorde de transações no último dia 6 de setembro, com 227,4 milhões de operações, de acordo com o Banco Central.
Com Estadão Conteúdo