A Track & Field anunciou, na última terça-feira (3), que irá realizar a sua oferta pública inicial de ações (IPO). A varejista enviou seu pedido à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) para a distribuição de ações primárias e secundárias preferenciais.
A Track & Field, criada em 1988, atua no segmento de artigos esportivos, moda praia, calçados e acessórios, por meio de unidades físicas e e-commerce. A companhia também é promotora de eventos de yoga, corridas de rua e “ballet fitness”. A companhia diz ter 231 lojas espalhadas em 24 estados brasileiros. As instituições financeiras participantes serão:
- BTG Pactual (BPAC11)
- Bank of America
- Itaú BBA
- Santander (SANB3)
Os acionistas Tulio Dapeline Landin e Ana Cláudia Ferreira de Moura serão os acionistas vendedores na oferta secundária. No entanto, três acionistas continuarão como controladores após o IPO. Dessa forma, a companhia não será listada no Novo Mercado, segmento da B3 (B3SA3) com regras mais rígidas de governança.
A Track & Field, no entanto, afirmou ter acertado com a bolsa paulista que pelo menos metade das ações em circulação no mercado, em vez dos 25% mínimos.
No exercício social terminado em 31 de dezembro do ano passado, o resultado da soma da venda bruta (sell out) nos meios de venda do Grupo (incluindo lojas, franquias e e-commerce) somou aproximadamente R$ 469 milhões.
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No mesmo período, a receita líquida consolidada, que agrega as vendas de lojas próprias, royalties, mercadorias para os franqueados e experiências, atingiu R$ 275 milhões.
Além da Track & Field, cerca de 20 empresas já entraram com pedido de registro para o IPO à CVM neste ano. Apenas na última terça-feira (3), outras duas empresas também solicitaram o aval do regulador para ofertarem seus papéis, a processadora de carnes Prima Foods e a empresa de loteamentos residenciais Alphaville Urbanismo.
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