A Toyota anunciou nesta quarta-feira (17) que começará a produção do Corolla híbrido flex. Em anúncio feito no Palácio dos Bandeirantes ao governador João Doria (PSDB), a empresa confirmou que a fabricação vai ser feita na fábrica de Indaiatuba, no interior de São Paulo.
O avanço na produção automobilística é resultado de um investimento de R$ 1 bilhão na fábrica da Toyota e no desenvolvimento do carro. O veículo será o primeiro do mundo a ter um motor a gasolina e álcool e outro elétrico. Até então, os híbridos, no motor à combustão, só aceitavam gasolina.
O desenvolvimento da tecnologia para o motor é feito entre engenheiros brasileiros e japoneses. O presidente da Toyota, Rafael Chang, afirmou que o carro será o automóvel “mais eficiente e limpo do mundo”.
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Segundo a montadora, estudos apontam que ao ser abastecido com etanol, o veículo tem um dos maiores potenciais de diminuir a emissão de dióxido de carbono (CO2).
Desconto no ICMS
Após encontro com o governador João Doria, ainda não se sabe se o projeto da Toyota será beneficiado pelo programa de redução do ICMS do governo de São Paulo. A proposta oferece redução no imposto das empresas que investirem no setor automotivo no estado. O decreto com os detalhes do projeto híbrido será lançado na próxima semana.
Mercado de autônomos
A Honda Motor e a Hino Motors também adentrarão nas negociações do SoftBank e da Toyota Motor, cujos investimentos serão voltados ao desenvolvimento de carros autônomos no Japão.
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A Hino é uma fabricante de caminhões e ônibus, subsidiária da Toyota. A Honda e a Hino investirão cerca de 250 milhões de ienes (cerca de US$ 2,27 milhões), cada uma, na joint-venture (empresa conjunta) Monet Technologies.
Assim, cada empresa deterá cerca de 9,9% de participação no negócio. O novo investimento da Honda e da Hino deixará as empresas que já estão no empreendimento com as seguintes participações:
- SoftBank: 40,2% (tal empresa detinha pouco mais de 50% quando o negócio foi iniciado).
- Toyota: 39,8%.
A Toyota e o SoftBank desenvolveram o empreendimento em 2018. O objetivo é que os carros autônomos desenvolvidos venham a competir na esfera de compartilhamento de caronas. Tal segmento é dominado por startups, como a Uber, a Didi Chuxing e a Lyft.
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