Zuckerberg não está mais entre 10 maiores bilionários, após tombo da Meta

Após o tombo das ações da Meta Platforms (FBOK34) – dona do Facebook, Instagram e WhatsApp -, de mais de 26% no mercado americano ontem, o ranking de bilionários no Brasil e nos EUA mudou. Em especial, Mark Zuckerberg e o brasileiro Eduardo Saverin, cofundadores do grupo, perderam posições significativas.

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Ontem, as ações da Meta, dona do Facebook, despencaram 26,4%, a maior desvalorização diária desde que a empresa se tornou uma companhia aberta. Principal fator que motivou o movimento de venda dos papéis foi a frustração de investidores com o balanço da companhia, que perdeu número de usuários diários ativos.

Para a companhia, a depreciação representa uma queda de US$ 230 bilhões em valor de mercado, cerca de R$ 1,2 trilhão de acordo com o câmbio desta sexta-feira (4).

Zuckerberg perde quatro posições na lista de bilionários

Zuckerberg é o principal afetado pela desvalorização da Meta com uma perda de US$ 27,9 bilhões em patrimônio (R$ 148,9 bilhões), para US$ 84,8 bilhões (R$ 452,7 bilhões) em patrimônio líquido.

Com a perda, Zuckerberg desceu quatro posições no ranking e deixou o top10 de pessoas mais ricas do mundo, atualmente na 12ª posição da Lista Forbes de Bilionários em tempo-real.

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Saverin, por sua vez, atual 153º lugar da lista e número 2 no Brasil, perdeu US$ 4,3 bilhões (R$ 22,95 bilhões) para 13,3 bilhões (R$ 71,0 bilhões) em patrimônio líquido.

Com a desvalorização, Saverin passou a coroa de brasileiro mais rico para Jorge Paulo Lemman, da Ambev (ABEV3), que, segundo o ranking, tem um patrimônio de US$ 15,9 bilhões (ou R$ 84,87 bilhões).

Resultado da Meta frustra investidores

A Meta Platforms divulgou pela primeira vez os números de sua divisão de Reality Labs – área da empresa que trabalha na construção do metaverso – no balanço do quarto trimestre de 2021. Os dados mostram perdas na ordem de US$ 10 bilhões somente em 2021.

A CNBC destaca que os números de 2021 estão alinhados com o anúncio feito por Mark Zuckerberg sobre as expectativas de investimento na área. Para 2022, as perdas só devem aumentar. O CFO da Meta, David Wehner, disse na teleconferência de resultados da empresa na quarta-feira (02) que espera que as perdas operacionais aumentem significativamente em 2022, informa o portal.

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Pedro Caramuru

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