O Tinder, aplicativo de encontros amorosos, faturou US$ 805 milhões em 2018. Alavancada por cerca de 1,2 milhão de novos assinantes no ano, a receita é próxima de tudo que os outros aplicativos do Match Group conseguiram arrecadar: US$ 872 milhões.
Apesar do sucesso com o seu principal produto, o Match Group procura desenvolver novos produtos no setor. Em 2018, o grupo lançou o Tinder U, voltado somente para estudantes universitários com idade entre 18 e 22 anos. Além disso, adquiriu o concorrente Hinge, que teve quatro vezes mais downloads que o Tinder no último trimestre de 2018.
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A empresa lançou também o Ship, aplicativo baseado em um círculo de amigos que permite ao usuário convidar pessoas próximas, comprometidas ou solteiras, para ajudá-lo a encontrar um par, formando uma “equipe”. Essa equipe pode passar os perfis, como é feito no Tinder, transformando a tarefa individual de dar um “match” numa atividade social.
O Tinder permite usuários utilizarem o aplicativo de forma gratuita. Homens e mulheres podem encontrar outras pessoas normalmente, mas o plano pago dá a possibilidade ao assinante de saber quem curtiu seu perfil – e, assim, decidir se retribui a curtida, gerando o “match“. Isso aumenta as chances de combinações e novos encontros a partir do aplicativo.
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A assinatura também permite o uso de uma ferramenta chamada “Super Like“. Uma pessoa que recebe esse tipo de curtida saberá quem demonstrou interesse nela, independentemente se é assinante ou não. Além disso, viajantes podem se beneficiar de outro recurso: é possível mudar a geolocalização do perfil para qualquer lugar do mundo. Assim, pode-se adiantar pelo Tinder os encontros numa cidade na qual o assinante ainda não chegou, como se estivesse lá.
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