TIM (TIMS3) registra queda de 54,1% no lucro líquido, para R$ 313 milhões

A TIM (TIMS3) divulgou nesta segunda-feira (1º) que teve lucro líquido normalizado de R$ 313 milhões no segundo trimestre de 2022 (2T22), queda de 54,1% em relação ao mesmo intervalo de 2021.

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O Ebitda normalizado da TIM (lucro antes dos juros, impostos, depreciação e amortização) atingiu R$ 2,4 bilhões no período, avanço de 18,3% na mesma base de comparação anual. A margem Ebitda caiu 1,4 ponto porcentual, para 46,3%.

“O 2T22 marca um momento de transformação para TIM. Em abril concluímos a aquisição dos ativos móveis da Oi OIBR3) que nos torna ainda mais eficientes nas frentes comercial e de infraestrutura, enquanto transformamos a experiência do cliente com a maior rede do Brasil”, diz o balanço da TIM do 2T22.

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A empresa destaca ainda que o trimestre foi impactado por uma forte performance comercial que sustenta a expansão da receita e os patamares de crescimento do Ebitda. “Além disso, temos a incorporação dos resultados financeiros e operacionais da Cozani (empresa que constitui os ativos móveis adquiridos pela TIM) a partir de 1º de maio”, afirma a companhia.

A receita líquida cresceu 21,8% entre abril e junho, totalizando R$ 5,368 bilhões, com todas as linhas contribuindo de forma positiva, conforme o balanço:

  • Receita de Serviços Móveis (+23,0% a/a), impulsionada pela performance dos principais segmentos e a inclusão das receitas vindas da aquisição dos ativos móveis da Oi (a partir do 1º de maio);
  • Receita de Serviço Fixo (+7,1% a/a) que tem como motor a TIM Live (+10,0% a/a); e
  • Receita de Aparelhos (+18,3% a/a) explicada por aumento das vendas de aparelhos com ticket médio mais alto e por uma base comparativa ainda baixa no ano de 2021.

O pós-pago móvel subiu 22,1% na comparação anual. Já o pré-pago móvel teve alta de 20,6% e a receita de plataforma de clientes totalizou R$ 52 milhões no 2T22.

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Neste contexto, apenas a Receita de Interconexão (ITX) apresentou uma queda de 16,6%  no 2T22, sobre a comparação anual.

De abril a junho, o resultado financeiro líquido foi negativo em R$ 438 milhões no trimestre, sobre piora de R$ 403 milhões na comparação de base anual. De acordo com a TIM, o desempenho foi afetado principalmente pela aquisição dos ativos móveis da Oi e pela piora dos indicadores macroeconômicos.

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O balanço da TIM aponta que a diferença reflete, principalmente:

  • Redução do percentual de metas atingidas comparativamente entre o segundo trimestre de 2022 e o de 2021 referentes ao bônus de subscrição do capital do banco C6 (1,4% no 2T21 vs. 0,4% no 2T22);
  • Maior volume de juros sobre leases, em função dos contratos de aluguel dos 7,2 mil sites recebidos do processo de aquisição de ativos da Oi Móvel; e
  • Maior volume de juros sobre a dívida em função do aumento das taxas básicas de juros e do IPCA, além de uma menor receita financeira impactada por uma posição menor de caixa.

Até 30 de junho de 2022, a dívida líquida da companhia era de R$ 15,8 bilhões, equivalente a um aumento de 169,9% na comparação com o segundo trimestre de 2021.

Por fim, o indicador de alavancagem financeira da TIM, medido pela dívida líquida/Ebitda, ficou em 1,7 vez em junho, alta de 1,0 vez em relação ao mesmo período de 2021.

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Victória Anhesini

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