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TIM (TIMS3) anuncia novo CEO, após saída de Labriola

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Tim (TIMS3): resultado financeiro líquido gerou uma despesa de R$ 180 milhões, montante quatro vezes maior do que um ano antes - em razão de novas dívidas contraídas durante o ano visando ao financiamento da compra da Oi Móvel e licenças do 5G. Foto: Divulgação

O conselho de administração da TIM (TIMS3) anunciou nesta segunda (31) que foi aceita a renúncia de Pietro Labriola da função de diretor presidente (CEO) e conselheiro de administração. Labriola deixou a função para se tornar CEO do Grupo Telecom Itália. A empresa já tem novo CEO.

Alberto Mario Griselli irá substituí-lo nos cargos. A eleição precisa ser confirmada pela próxima Assembleia Geral Ordinária (AGE) da Tim.

O cargo de Chief Revenue Officer (CRO), ocupado por Griselli desde julho de 2019, ficará temporariamente vago, e o CEO acumulará suas responsabilidades. Seu antecessor, Labriola, deixou a função para se tornar CEO do Grupo Telecom Itália.

Griselli é formado em Engenharia Eletrônica pela La Sapienza University em Roma e FMBA pela Columbia University.

Alberto Mario Griselli é formado em Engenharia Eletrônica pela La Sapienza University em Roma e FMBA pela Columbia University

Com mais de 20 anos de experiência no setor de telecomunicações, ocupou postos relevantes como vice-presidente para América Latina da TIMwe e Managing Director para América Latina da Value Partners.

Ações da TIM estão descontadas e têm potencial de valorização, diz XP

XP Investimentos iniciou sua cobertura das ações da TIM, com recomendação de compra e um preço-alvo para o final de 2022 de R$ 21 por ação, implicando uma valorização potencial de 54%.

O relatório assinado por Bernardo Guttmann, Marco Nardini e Marcella Ungaretti contextualiza a recomendação de compra diante do cenário positivo previsto para o setor de telefonia móvel no Brasil, com a expectativa de ser impulsionado por novas linhas de negócio como o 5G e outras iniciativas de monetização da base de clientes.

Neste cenário, os especialistas apostam que a TIM está bem posicionada para aproveitar o novo ciclo. Mesmo tendo atingido forte valorização de seus papéis no mês de novembro (crescendo 21%), a XP ainda acredita que a empresa não atingiu sua máxima e que as ações estão sendo negociadas com desconto e abaixo de seus múltiplos históricos, “sem refletir as várias opcionalidades, incluindo a consolidação de mercado”.

As ações da Tim encerraram o pregão de hoje em alta de 2,16%, cotadas a R$ 13,27. Já no acumulado dos últimos 12 meses apresentam queda de 1,90%.

 

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