A TIM (TIMS3) aderiu a política de debêntures incentivadas lançada pelo governo federal no ano passado. O Ministério das Comunicações aprovou, nesta sexta-feira (23), o enquadramento de projeto da operadora para emissão de títulos, conforme foi publicado no Diário Oficial da União (DOU).
Com isso, a TIM poderá emitir papéis com incentivo fiscal para financiar os investimentos. Segundo a portaria publicada no (DOU), a empresa foi autorizada a emitir até R$ 5,753 bilhões para financiar projeto, que inclui investimentos em rede 5G.
De acordo com a descrição do projeto, o objetivo é “implantar, ampliar, manter, recuperar, adequar e/ou modernizar rede de transporte, rede acesso fixo e móvel, centro de dados (datacenter), rede de comunicação máquina a máquina, rede 5G ou superior e infraestrutura para virtualização de rede de telecomunicações, melhorando a qualidade e a disponibilidade de serviços oferecidos” em 21 unidades da federação, incluindo São Paulo, Distrito Federal e Rio de Janeiro.
O programa de emissão de debêntures incentivadas foi lançado em 2012, sem muitas adesões. Em setembro de 2020, o Ministério de Comunicações alterou as regras, atraindo mais interessados. As empresas têm como incentivo descontar o imposto de renda dos investimentos realizados em redes com os recursos captados.
Por sua vez, para o investidor é uma oportunidade em investir em renda fixa emitidos com finalidade de captar recursos para projetos específicos e de interesse para o desenvolvimento do país.
TIM, com ajuda da fatia no C6 Bank, lucro cresce 10% e chega a R$ 1 bi
A TIM fechou o quarto trimestre de 2020 com lucro líquido de R$ 1,013 bilhão, uma alta de 10,4% em relação ao mesmo período de 2019. No ano inteiro, o lucro líquido totalizou R$ 1,844 bilhão, baixa de 49,1% em relação ao ano anterior.
De acordo com o release de resultados, a operadora conseguiu incrementar o faturamento das receitas de serviços fixos (8,0%) e móveis (1,5%). Mas o que impulsionou o lucro no trimestre foram os ganhos oriundos da sua participação no C6.
O banco digital gerou para a tele uma receita financeira pela contabilização da marcação a mercado do bônus de subscrição que dá à TIM direito a uma parcela de 1,4% no C6.
(Com informações do Estadão Conteúdo)