O conselho de administração da Tim (TIMS3) aprovou a criação de uma nova empresa para prestação de serviços de infraestrutura para internet residencial de banda larga por meio de fibra ótica, chamada de FiberCo.
Em comunicado, a operadora afirma que levou em conta estudos e propostas não-vinculantes recebidas. O objetivo da Tim é criar um veículo aberto de infraestrutura de fibra ótica com um parceiro estratégico que será sócio na FiberCo.
A empresa vai atuar no mercado de atacado podendo prestar serviços de conectividade em fibra, inclusive de transporte, para as operadoras do mercado. A Tim será cliente âncora.
“Esta transação tem por objetivo acelerar o crescimento do negócio de banda larga residencial e permitir a adequada valorização de uma parte da infraestrutura da Tim”, informou o documento.
Empresa vai participar de leilão da Oi na segunda
É valido lembrar que a operadora faz parte do consórcio criado pela Vivo (VIVT3) e Claro com interesse no leilão da Oi (OIBR3) para a venda de ativos móveis. O leilão irá acontecer na próxima segunda-feira (14).
Em agosto a operadora brasileira havia informado o acordo de exclusividade com o consórcio, cujo objetivo é a negociação exclusiva com as proponentes da oferta vinculante revistada, apresentada conjuntamente pelas empresas.
Fitch atribui, pela primeira vez, Rating ‘AAA(bra)’ à Tim
Em meados de novembro, a agência de classificação de risco Fitch Ratings atribuiu, pela primeira vez, Rating Nacional de Longo Prazo ‘AAA(bra)’ à Tim, com perspectiva estável.
Ao mesmo tempo, a Fitch retirou o Rating Nacional de Longo Prazo ‘AAA(bra)’ da Tim Participações, já que a companhia foi incorporada pela Tim e passou a não existir mais.
De acordo com o comunicado divulgado pela operadora, “na visão da Fitch, o rating inicial da TIM reflete o seu forte perfil de negócios, sustentado por sua relevante participação no setor de telefonia móvel, bem como os seus conservadores indicadores financeiros, com reduzida alavancagem financeira e robusta posição de liquidez“.
Além disso, a Tim destacou que “a análise contempla, ainda, a expectativa de que a Companhia apresente um crescente fluxo de caixa das operações e aponta que a empresa está preparada para lidar com o competitivo e regulado setor de telecomunicações no Brasil”.
Com informações do Estadão Conteúdo.