A Tim (TIMP3), a Telefônica (VIVT4) e a Claro apresentaram uma oferta vinculante em conjunto para adquirir os serviços móveis da Oi (OIBR3).
De acordo com o fato relevante das empresas de telecomunicações móvel, a oferta vinculante foi submetida pela partes à apreciação do Grupo Oi. A proposta é sujeita condições, especialmente a seleção das ofertantes como stalking horse (primeiro proponente), o que permite que as operadoras tenham direito de cobrir melhor entre os demais lances apresentados no processo competitivo de venda do negócio.
“No caso de aceitação de proposta apresentada e na hipótese de concretização da operação cada uma das interessada receberá uma parcela do negócio”, informa o documento.
Os principais ativos são os seguintes:
- termos de autorização de uso de radiofrequência;
- base de clientes do Serviço Móvel Pessoal;
- direito de uso de imóveis e torres;
- acesso a elementos principais da rede móvel, sistemas e plataformas.
No começo da semana o conselho de administração (CDA) da controladora da Tim, Telecom Italia, aprovou o plano de aquisição dos ativos móveis da Oi.
Por sua vez, o CEO da América Móvil, controladora da Claro Brasil, Daniel Hajj, declarou que a sua companhia participará do leilão de ativos móveis da Oi. Segundo o executivo, a carteira de clientes e a capacidade da rede interessa a Claro.
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A Oi deu entrada no processo de recuperação judicial em 2016. Dois anos depois, a tele aprovou um plano de recuperação com a venda de ativos prevista, porém sem a área móvel da operadora. No último sábado (10) a Justiça ordenou que a operadora e suas subsidiárias deverão apresentar em juízo, no prazo de 180 dias contados da publicação da decisão, a proposta de aditamento ao plano de recuperação judicial.