A TIM prevê obter resultados positivos em 2019 no mercado brasileiro, mesmo com a elevada competição no setor de telecomunicações.
Em particular, a operadora italiana aguarda números interessantes no segmento pré-pago. Entretanto, o objetivo da TIM continuará sendo migrar clientes do pré-pago para os pós-pago.
“Temos expectativas de que o país vai crescer, se desenvolver, apesar de sinais não tão otimistas em janeiro. Se o crescimento vier, será bom para todo mundo”, declarou o diretor-presidente da TIM, Sami Foguel, durante uma teleconferência com analistas e investidores. O executivo comentou o balanço do quarto trimestre apresentado pela controlada da Telecom Italia.
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“Vemos ambiente mais favorável no pós-pago e esperamos que aumentos de preço deem o tom para 2019, mas infelizmente no pré-pago não vemos esse comportamento”, explicou Foguel. Segundo ele, a TIM deve priorizar a qualidade do serviço em vez de entrar em uma “guerra de preços”.
Além disso, executivos da operadora telefônica salientaram que continuarão os esforços de digitalização para aumentar a eficiência de custos e melhora das margens. Entretanto, ainda não foi definido o calendário do desligamento das redes 2G e 3G no Brasil. Todavia, a italiana estaria disponível em negociar com outras empresas do setor uma grade única ou compartilhamento de tecnologias mais antigas para reduzir os custos.
Para Foguel, a TIM prevê que o leilão do 5G seja realizado em cerca de um ano. “Abraçamos a ideia de que o leilão ocorra o mais rápido possível. Quanto mais demora, pior para o país em relação à concorrência”, declarou o executivo. Entretanto, outros diretores de operadoras não consideram o Brasil pronto para essa tecnologia. Por isso, o leilão não seria uma prioridade.
Possíveis fusões
Por sua vez, o diretor financeiro da TIM, Adrian Calaza, explicou que no momento a operadora não participa de nenhum processo de fusão ou aquisição. Entretanto, o executivo salientou como a empresa tem baixa alavancagem e permanece atenta às oportunidades no mercado.
Entretanto, segundo Calaza, esse movimento seria inevitável. “Em quase todos os países temos três operadoras, alguns com duas, então achamos que a consolidação vai chegar um dia (ao Brasil) e queremos estar preparados. Não estamos vendo nada hoje, estamos focados no que precisamos entregar. Vamos ver o que acontece num futuro próximo”, explicou o executivo da TIM.
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