O Walmart se uniu a Microsoft na oferta pelas operações do aplicativo chinês de vídeos, TikTok. O aplicativo tem sofrido ameaças do governo do presidente norte-americano, Donald Trump, por ser considerado uma ameaça à segurança nacional. Trump prometeu encerrar as atividades do app nos EUA, a menos que ele seja vendido a uma empresa americana até meados de novembro. As informações são do “Financial Times” e foram publicadas na tarde desta quinta-feira (27).
O Walmart afirmou em comunicado que está confiante em fazer uma oferta junto a Microsoft pelas operações do TikTok no mercado americano. O sucesso dessa operação poderia fazer com que o Walmart tivesse acesso a um público mais jovem, podendo receber dados importantes sobre o comportamento desses consumidores no e-commerce.
“Acreditamos que um relacionamento potencial com a TikTok US em parceria com a Microsoft poderia adicionar essa funcionalidade chave e fornecer ao Walmart uma maneira importante de alcançar e atender clientes omnicanal, bem como expandir nosso mercado de terceiros e negócios de publicidade”, afirmou o Walmart em nota.
O interesse do Walmart no Tiktok mostra que a empresa possui aspirações em ampliar seus serviços online para conseguir chegar no mesmo patamar da Amazon. “Estamos confiantes de que uma parceria entre o Walmart e a Microsoft atenderá às expectativas dos usuários do TikTok nos Estados Unidos e, ao mesmo tempo, atenderá às preocupações dos reguladores do governo dos Estados Unidos”, afirmou o varejista.
CEO do TikTok renuncia após restrição de Trump
O executivo Kevin Mayer, CEO do aplicativo TikTok, que pertence a ByteDance, renunciou ao cargo poucos meses após aceitar a função, nesta quinta-feira. O motivo da saída teria sido os imbróglios com o governo norte-americano do presidente Donald Trump, que tem acusado o aplicativo de ser uma ameaça à segurança nacional. A vaga do executivo será ocupada, interinamente, por Vanessa Pappas. Ela é, atualmente, gerente geral da TikTok.
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