TikTok registra queixa contra governo Trump para impedir a proibição do app nos EUA

O TikTok solicitou à Justiça dos Estados Unidos que impeça o governo do presidente norte-americano, Donald Trump, de proibir o acesso a rede social chinesa de vídeos. Os documentos judiciais foram protocolados na última sexta-feira (18). As informações são da agência “Reuters”.

A TikTok possui mais de 100 milhões de usuários nos Estados Unidos e afirmou que a proibição “destruiria irreversivelmente os negócios da TikTok nos Estados Unidos”. A dona do TikTok, ByteDance Ltd., entrou com uma queixa na Justiça de Washington abordando as sanções de Trump em relação ao aplicativo que virou uma febre no mundo inteiro, neste ano.

O Departamento de Comércio dos EUA comunicou que os cidadãos que residem nos Estados Unidos estariam proibidos de baixar o aplicativo de mensagens WeChat e o de vídeo TikTok a partir deste domingo (20).

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De acordo com o TikTok e sua dona ByteDance, a proibição estava sendo introduzida por razões políticas. Trump, que já possui um histórico de disputa comercial com a China há tempos, emitiu uma ordem executiva no dia 6 de agosto na qual proibia transações dos Estados Unidos com os proprietários chineses do seguintes apps: WeChat e TikTok.

A ByteDance e a TikTok buscam uma ordem que invalide e proíba “preliminarmente e permanentemente as proibições [dos EUA sobre os aplicativos no país] e a ordem de 6 de agosto”, segundo o documento protocolado na última sexta na Justiça de Washington.

TikTok e WeChat serão banidos de lojas de apps nos EUA

Os aplicativos chineses TikTok e WeChat deixarão as lojas de apps do Android e do iPhone nos EUA. Na última sexta-feira (18), o Departamento de Comércio dos EUA anunciou a imposição de uma série de restrições contra as duas plataformas. O governo de Trump enxerga as empresas como um risco a segurança nacional do país. Isso porque, de acordo com os representantes do governo, os dados coletados nos apps dessas empresas podem ser usados pelo Partido Comunista da China. Os EUA, entretanto, nunca apresentaram provas concretas da espionagem de Pequim nos dois apps.

“As ações de hoje provam mais uma vez que o presidente Donald Trump fará tudo ao seu alcance para garantir nossa segurança nacional e proteger os americanos das ameaças do Partido Comunista Chinês”, afirmou Secretário de Comércio, Wilbur Ross, em nota.

Com informações do Estadão Conteúdo 

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Juliano Passaro

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