Conforme dados divulgados pelo Tesouro Nacional nesta segunda-feira (9), foram R$ 6,43 bilhões em investimentos no Tesouro Direto em julho, sendo o maior para o mês e o segundo maior da série histórica – ficando atrás apenas dos R$ 6,84 bilhões de março de 2023.
Foram realizadas 869 mil operações de investimento no Tesouro Direto.
No mês, houve emissão líquida de R$ 1,01 bilhão, conforme dados do Tesouro Nacional.
Do total de operações, 55% foram de até R$ 1 mil, e a média foi de R$ 7,39 mil por operação.
Os títulos do Tesouro que foram mais buscados foram os de Tesouro IPCA, que são corrigidos pela inflação – a participação nas vendas totais dessa classe ficou em 42,5%.
Já o Tesouro Selic correspondeu a 39% do total, ao passo que os prefixados ficaram com 14%.
A maior parcela de vendas ficou com os títulos com vencimento entre 1 e 5 anos, que alcançaram 66,3% do total.
Já as aplicações em títulos com vencimento acima de 10 anos representaram 22,5% do todo, e os títulos de 5 a 10 anos representaram 11% do total.
O estoque total do Tesouro Direto chegou a R$ 145,39 bilhões no fim de julho, alta de 1,5% ante o mês anterior (R$ 143,19 bilhões) e de 21,17% na comparação com julho do ano anterior (R$ 119,98 bilhões).
Volume de investidores do Tesouro Direto
O número de investidores do Tesouro Direto aumentou em 335 mil em 12 meses, crescimento de 17%, para um total de 29,3 milhões.
Isso, considerando o volume de investidores cadastrados no programa.
Olhando para os investidores ativos no Tesouro Direto – que são os que possuem saldo em aplicações no programa – foram 2,7 milhões de pessoas. Esse número representa um recuo de cerca de 3 mil pessoas ante igual etapa do ano anterior – o que pode ser atribuído aos vencimentos massivos de diversos títulos, que ‘tiraram’ vários investidores dessa estatística.