O Tesouro Direto vai pagar R$ 9 bilhões a investidores pessoas físicas nesta quarta-feira (15). Isso porque o vencimento dos títulos que somam R$ 88 bilhões será o maior da história. No total, 122 mil investidores receberão os valores.
Os títulos do Tesouro Direto que renderão o retorno aos investidores nesta semana foram colocados à venda em 2013. Dessa forma, as pessoas puderam fazer a compra até 2017.
Assim, a maioria dos investidores que vão pegar o dinheiro com juros e corrigido é homem (69,34%)de 36 a 45 anos (38 mil). Além disso, a maior parte é do estado de São Paulo (47,18%). Confira os números totais mais abaixo.
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Quem comprou os títulos quando foram lançados e deixará para retirar só na próxima quarta vai receber o dinheiro com:
- a correção da inflação;
- juros de 8,03% ao ano.
Resgate será reinvestido
Contudo, o governo calcula que boa parte do dinheiro que será pago voltará a ser investido. Dessa forma, a previsão é de que 70% do total de R$ 9 bilhões volte para aplicações.
Confira as estatísticas sobre quem receberá o valor dos títulos do Tesouro Direto nesta semana:
Gênero
- homens: 84.503 (69,34%);
- mulheres: 37.368 (30,66%).
Idade
- até 15 anos: 676 investidores;
- 16 a 25 anos: 3438 investidores;
- 26 a 35 anos: 34.111 investidores;
- 36 a 45 anos: 38208 investidores;
- 46 a 55 anos: 21.299 investidores;
- 56 a 65 anos: 16.795 investidores;
- acima de 66 anos: 9.346 investidores.
Estado
- São Paulo: 47,18%;
- Rio de Janeiro: 15%;
- Minas Gerais: 8,08%;
- Paraná: 5,9%
- Distrito Federal: 5,05%;
- Rio Grande do Sul: 3,71%.
Tesouro Direto chega a 1 milhão de investidores
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Na última quinta-feira (9), o Tesouro Direto atingiu a marca dos 1 milhão de investidores. Assim, na data, foram contabilizadas 1.006.547 pessoas com títulos do Tesouro Nacional.
O rendimento Tesouro Direto acompanha o andamento da taxa básica de juros (Selic). Por coincidência, os dados foram divulgados após a última reunião do Comitê de Políticas Monetárias (Copom) que na última quarta-feira (8) decidiu manter Selic em 6,5%. Esta é a nona decisão consecutiva para manter os juros básicos no mesmo patamar.
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