Tesla (TSLA34): lucro no 1T22 chega a US$ 3,32 bi e supera o consenso

A Tesla (TSLA34) registrou lucro líquido de US$ 3,32 bilhões no primeiro trimestre, ou US$ 2,86 por ação, acima dos US$ 438 milhões, ou US$ 0,39 por ação, de igual período de 2021. O resultado superou a previsão de US$ 2,26 dos analistas ouvidos pelo Wall Street Journal. Às 20h (de Brasília), a ação subia 4,91% no after hours em Nova York.

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A receita da empresa de Elon Musk ficou em US$ 18,756 bilhões no primeiro trimestre deste ano, ante US$ 10,389 bilhões em igual período do ano passado. A receita com automóveis teve alta de 87% na mesma comparação anual, a US$ 16,861 bilhões.

A companhia comenta que sua produção semanal em Xangai foi “forte” no primeiro trimestre, mas aponta que um salto nos casos de covid-19 na cidade da China levou a uma paralisação temporária de sua fábrica, bem como de partes de sua cadeia de fornecedores. “Ainda que uma produção limitada tenha recomeçado recentemente, continuamos a monitorar a situação de perto”, afirma.

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“Esse foi o melhor resultado da historia da empresa, superando a margem obtida no ultimo trimestre (que ficou em 31,3%), mesmo em um ambiente de inflação global de insumos, resultado tanto de um aumento no preço médio quanto por um controle de custos melhor que o esperado”, diz Natan Epstein, sócio da Catarina Capital.

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O lucro liquido registrado pela companhia veio quase 30% acima do estimado pelos analistas, em US$ 2,5 bilhões.

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“Alguns riscos de execução saíram do horizonte nos últimos meses, especialmente as dúvidas sobre o inicio de produção das fabricas de Austin e Berlim, recentemente inauguradas. Outros, entretanto, se mantiveram: o recente lockdown na China afetou a produção no final de março e deverá impactar o resultado do segundo trimestre, tanto em termos de volume quanto de margem”, observa Natan. “A fabrica de Shangai é capaz de produzir 450 mil veículos/ano, pouco menos da metade da capacidade total estimada da empresa para 2022.”

A fabrica de Berlim, lembra o sócio da Catarina Capital, deve ajudar a melhorar as margens da empresa, uma vez que a produção destinada à Europa poderá ser feita localmente, enquanto que a planta de Austin é um passo na direção do plano da Tesla de verticalizar a sua cadeia produtiva nos EUA, uma vez que será um dos principais vetores para a produção de baterias.”

Com informações do Estadão Conteúdo

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Redação Suno Notícias

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