O CEO e principal acionista da Tesla (NASDAQ: TSLA) Elon Musk alertou para o risco das ações da companhia: sem um controle das despesas poderíamos ver um colapso. O comunicado foi enviado por email diretamente aos colaboradores da montadora, ressaltando a necessidade de continuar na trajetória do lucro e redução de custos.
“Os investidores nos dão muito crédito na rentabilidade futura, mas se, a qualquer momento, chegarem à conclusão de que não vai, nossas ações vão ser imediatamente esmagadas como um suflê sob uma marreta!”, diz o email divulgado pela CNBC.
O alerta de Musk pode significar cortes na gestão da empresa, na esteira do que já aconteceu em 2020 com a desaceleração das vendas de automóveis em todo o mundo. Naquela época, Tesla havia cortado temporariamente o pagamento de alguns funcionários, cortou contratos de curto prazo e demitiu um número desconhecido de trabalhadores após um processo anual de revisão de desempenho.
Em Wall Street, enquanto isso, as ações da Tesla caíram mais de 2,73%, a US$ 568,82, nos EUA, após um fechamento positivo na sessão de ontem a US$ 584 e uma valorização de 3%.
Hipótese de alianças com outros produtores para Tesla
Enquanto isso, Musk falou sobre o futuro da Tesla ao não descartar alianças com fabricantes de automóveis tradicionais. As declarações
“Definitivamente, não vamos iniciar um processo de aquisição hostil”, disse Musk no Axel Springer Awards em Berlim. Se um concorrente achar “uma boa ideia se fundir com a Tesla, poderíamos conversar sobre isso”, acrescentou Musk.
A Tesla atingiu um valor der mercado de cerca de US$ 550 bilhões, enquanto a Volkswagen está atualmente avaliada em cerca de US$ 78 bilhões, a Daimler US$ 60 e a BMW em torno de US$ 44,5 e entrará no índice S&P 500 a partir de 21 de dezembro.
Musk anunciou que passaria mais tempo na Alemanha antes da inauguração da fábrica da Tesla em Gruenheide, perto de Berlim, no verão e confirmou a produção de 500 mil carros elétricos por ano com a ajuda de 12 mil funcionários.