As ações da Tesla (NASDAQ: TSLA) operam em forte alta nesta segunda-feira (1) após o lançamento bem sucedido do foguete SpaceX, que levou a nave Dragon Crew à Estação Espacial Internacional (ISS, na sigla em inglês).
Próximo das 16h00 (de Brasília), os papéis da Tesla subiam cerca de 9%, cotados a US$ 1.199 na Nasdaq.
A nave da SpaceX, criada pelo empresário bilionário Elon Musk, levou dois austronautas da NASA, agência espacial dos Estados Unidos. A viagem durou 19 horas e chegou à estação cerca de 15 minutos antes do previsto. A missão dos tripulantes Robert L. Behnken e Douglas G. Hurley deverá durar três meses.
Êxito da SpaceX
Criada em 2002 por Musk, a SpaceX tem o objetivo de reduzir os custos para o transporte espacial e possibilitar a colonização de Marte até 2050. A companhia atingiu inovações importantes na indústria, como a manobra de partes de foguetes de volta à Terra com segurança, o que barateia os lançamentos.
A parceria da NASA com a companhia privada faz parte de um programa de voo espacial comercial tripulado. O envio dos astronautas faz parte de uma tentativa de colocar os norte-americanos novamente no desenvolvimento de lançamentos de naves para o espaço.
O projeto teve início sob do governo do ex-presidente norte-americano Barack Obama, concedendo o diretos às empresas privadas para fabricar foguetes para transportar astronautas.
Ações da Tesla também sobem por resultados automotivos
Já as ações da Tesla, que tem como CEO Elon Musk, vêm acumulando altas nesta ano, puxadas, principalmente, pelos bons resultados obtidos com os carros elétricos.
Mesmo com as altas dos papéis, a companhia registrou uma queda de 85% no lucro líquido obtido no primeiro trimestre de 2020. Esse resultado foi de US$ 16 milhões entre janeiro e março desse ano, contra os US$ 105 milhões obtidos no último trimestre do ano passado.
Por outro lado, a Tesla registrou um aumento da receita de 31,79% no primeiro trimestre de 2020 em comparação com o mesmo período de 2019. Esse resultado foi impulsionado pelas receitas derivadas da venda de carros, que chegaram a US$ 5,132 bilhões no primeiro trimestre desse ano.