Tenda (TEND3) tem vendas recordes, de R$ 610 milhões, no primeiro trimestre

A construtora e incorporadora Tenda (TEND3) encerrou o primeiro trimestre de 2021 com 10 lançamentos com Valor Geral de Vendas (VGV) de R$ 610,3 milhões, alta de 269% na comparação com igual trimestre do ano passado e queda de 31% ante o quarto trimestre. O número representa o melhor primeiro trimestre de lançamentos da história da companhia.

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As vendas líquidas da Tenda totalizaram R$ 703,9 milhões, um avanço de 60% na comparação anual e queda de 12% ante o trimestre anterior, com VSO (velocidade sobre a oferta) líquida de 31,5%, alta de 6 pontos porcentuais (p.p.) ante um ano e queda de 1,0 p.p. na comparação trimestral.

Já as vendas brutas atingiram R$ 812,2 milhões, um crescimento de 50% ante um ano e queda de 5% na comparação trimestral com VSO bruta de 36,4% (+5,1 p.p. ante o 1tri20 e +1,4 p.p. ante o quarto trimestre). Também foi o melhor primeiro trimestre em vendas brutas e vendas líquidas da Tenda.

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O preço médio por unidade na comparação anual subiu 3% apresentando uma melhora em todas as regiões metropolitanas de atuação da companhia. O indicador também teve melhora de 0,6% frente ao quarto trimestre de 2020 de forma pulverizada entre as regionais, informa a companhia em sua prévia operacional.

A relação distratos sobre vendas brutas encerrou o primeiro trimestre em 13,3%, apresentando uma melhora de 5,4 p.p. na comparação anual e uma piora de 6,3 p.p. na comparação trimestral em função do nível de repasses abaixo do esperado. O VGV repassado contabilizou R$ 520,6 milhões (+36% na comparação anual e -16% na comparação com o quarto trimestre).

A Tenda afirmou ainda a expectativa é que em 2021 esse indicador normalize e continue convergindo para os patamares histórico de 2019.

A empresa encerrou março com um banco de terrenos de R$ 11,5 bilhões, alta de 9% na comparação anual e 5% na comparação com o trimestre imediatamente anterior. Foram adquiridos R$ 1,1 bilhão no primeiro trimestre, concentrando 47,1% desse volume em São Paulo, reforçando o compromisso estratégico de aumentar a participação nessa praça, segundo a companhia.

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Obras da Tenda continuam em andamento apesar de avanço da Covid

A empresa comenta que as obras seguem em andamento já que estão enquadradas como atividade essencial. Nos primeiros três meses do ano, dos 94 canteiros de obra, 4 (GO e RS) tiveram paralisações por 15 dias e 45 (PR, SP, RJ e BA) tiveram paralisações por menos de 10 dias em março por conta de decretos retornando a normalidade no final do próprio.

Já as lojas da Tenda operaram de forma intermitente ao longo do primeiro trimestre, finalizamos março com todas as lojas parcialmente abertas seguindo os protocolos de restrições de horários.

O VGV repassado nos primeiros três meses do ano totalizaram R$ 520,2 milhões (+36% na comparação anual e -16% na trimestral), performance abaixo do esperado em função do agravamento de restrições ocasionados pela pandemia na segunda quinzena de março. “O menor volume de repasses pode impactar a geração de caixa do trimestre”, alerta a Tenda, que encerrou o trimestre com 94 obras em andamento (+40% a/a e +3,3% t/t).

Guide Investimentos vê prévia como positiva

Para a Guide, a previa do primeiro trimestre veio dentro do esperado, “em linha com o forte volume da MRV”. “O landbank segue robusto e avaliamos que a companhia deve ter ganho de margens com o aumento dos volumes de lançamentos”, afirmam.

(Com Estadão Conteúdo)

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Vitor Azevedo

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