Cielo (CIEL3) e Santander (SANB11) estreiam primeira semana de balanços do 4T21
No terceiro trimestre de 2021, a temporada de balanços terminou com nota positiva, com destaques para o desempenho de bancos, construtoras e frigoríferos. A expectativa para os resultados do quarto trimestre segue alta, pois as empresas vão apresentar os números acumulados do ano completo.
Além de todos os detalhes econômicos, financeiros e operacionais, haverá um aspecto importante a ser destacado: a comparação do ano com a base de 2020, quando começou a pandemia de Covid-19.
As empresas listadas na Bolsa de Valores de São Paulo (B3) vão divulgar seus números resultantes dos meses de outubro, novembro e dezembro. Os balanços corporativos começam dia 1º de fevereiro e vão até abril. Confira quais empresas apresentarão seus resultados nesta semana:
- Indústrias Romi (ROMI3) – 01/02;
- Cielo (CIEL3) – 02/02, após o fechamento;
- Santander (SANB11) – 02/02, antes da abertura.
Por enquanto os investidores acompanham a temporada de balanços do quarto trimestre nos Estados Unidos.
Primeiros balanços do 4T21 nos EUA decepcionam. O que esperar da temporada?
Com índices americanos marcando o topo histórico nas últimas semanas, os analistas divergem com relação ao futuro das bolsas dos Estados Unidos. O grande driver previsto para as próximas semanas são os balanços do 4T21 – cuja temporada já teve um pontapé inicial, vistos negativamente.
Você pode conferir os balanços do 4T21 nos EUA clicando aqui.
“Após a segunda semana de balanços, 29 empresas do S&P 500 que representam 8% dos ganhos do índice publicaram seus resultados. Metade das vendas vieram em linha com as taxas ‘usuais’ da primeira semana de balanços (47%). Apesar disso, ficaram bem abaixo da média pós-Covid de 67%”, destacam os analistas do Bank of America (BofA).
A analista Savita Subramanian, do BofA, lembra que a semana foi impulsionada pelos balanços de finanças e energia e que, agora, as projeções são de que o lucro por ação do 4T21 tenha uma alta de 3% em relação ao mesmo período do ano passado.
Contudo, Subramanian atenta para os riscos negativos para as estimativas para todo o ano de 2022: “Orientações negativas e cortes nas estimativas provavelmente estão por vir”.
Nos balanços dos bancos, tradicionalmente os primeiros da fila na divulgação, os lucros ficaram cerca de 5% acima do consenso.