Margens da Telefônica (VIVT3) devem aumentar (e muito), diz banco; veja por quê

O Goldman Sachs reavaliou suas estimativas para a Telefônica (VIVT3), dona da Vivo.

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Ao acompanhar o desenvolvimento no setor de telecomunicações do Brasil ao longo nos últimos 12 meses, a administração da Telefônica discutiu, em evento aos investidores, diversos tópicos importantes, incluindo:

  • A recente aquisição de ativos móveis da Oi (OIBR3);
  • Preços e tendências da concorrência no setor móvel, especialmente devido às reduções significativas do Imposto sobre Valor Agregado (IVA) em meados de 2022;
  • Oportunidades em 5G e novas fontes de receita; e
  • O andamento da expansão de banda larga de fibra.

A integração dos ativos móveis de Oi avança, com significativo potencial de sinergia, de acordo com os analistas.

Os usuários da Oi estão sendo migrados para a companhia gradativamente, com conclusão prevista para fevereiro de 2023. A Telefônica está arcando com os custos durante migração. “Espera-se que os usuários migrados tragam um incremento muito alto às margens (70%) no longo prazo, com sinergias provenientes da simples redução de custos”, diz o relatório do Goldman Sachs, divulgado nesta quarta-feira (14).

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A Telefônica diz ainda que os clientes vão aproveitar melhor qualidade de serviço com a adição dos espectros da Oi, enquanto os usuários da telecom se beneficiam da qualidade da rede da Vivo e do espectro de 700 MHz (que suporta melhor cobertura interna).

Além disso, uma base de pré-pago maior (de aproximadamente 40 milhões de usuários) deve abrir mais oportunidades para upselling pré-pago para pós-pago, conforme os analistas.

“Em uma estratégia reorientada para um novo ambiente de telecomunicações, a Telefônica pretende crescer em termos reais, continuando a criar e manter os melhores serviços fixos e móveis redes no país, focando principalmente em três métricas: clientes, receita e fluxo de caixa livre“, afirmam os analistas, em relatório.

Outro ponto importante destacado para a Telefônica é a atenção sobre as tendências de preços e concorrência no celular, especialmente com as reduções do IVA (Imposto sobre Valor Agregado) no ano. Mais oportunidades em 5G e novas fontes de receita, com a expansão contínua da banda larga de fibra, devem surgir para a Telefônica.

O Goldman Sachs reitera recomendação de compra as ações da Telefônica, com preço-alvo de R$ 55,00.

Cotação da Telefônica

A ação da Telefônica encerrou a quarta-feira (14) em queda de 0,097%, a R$ 41,37. No ano, acumula perdas de 13,47%.

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Victória Anhesini

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