Telefônica (VIVT3) e Auren (AURE3) criam joint venture focada em energia renovável; saiba mais
A Telefônica Brasil (VIVT3) e a Auren Energia (AURE3), por meio de sua controlada Auren Comercializadora de Energia, firmaram acordo de investimento para a constituição de uma joint venture, focada na comercialização de soluções customizadas em energia renovável em todo o Brasil.
Em comunicado, a Telefônica afirmou que cada acionista deterá 50% de participação acionária.
A futura joint-venture com a Auren pretende se posicionar no mercado livre de energia do Brasil, cuja abertura vem sendo implementada de forma gradativa e, a partir de janeiro de 2024, estará acessível a clientes do setor empresarial ligados à rede de alta tensão com demanda inferior a 500kW, diz a Telefônica.
“O potencial mercado de atuação da joint venture é estimado em mais de 72 mil grandes empresas entre fábricas, escritórios e estabelecimentos comerciais, além de preparar-se para, no futuro, atuar nos segmentos de baixa tensão e residencial em um cenário de abertura total do mercado de eletricidade brasileiro”, pontua.
Ainda de acordo com a Telefônica, a conclusão da operação está sujeita à obtenção das autorizações antitruste aplicáveis, condição precedente para a constituição da joint venture da Telefônica com a Auren Energia.
Disse também que após a devida constituição, a nova empresa iniciará os procedimentos necessários para obtenção das respectivas licenças e autorizações para o desenvolvimento dos seus negócios, cujas atividades têm previsão para início no segundo semestre de 2024, e contará com uma equipe própria e independente.
Telefônica (VIVT3) vai pagar R$ 850 milhões em JCP; veja o valor por ação
O conselho de administração da Telefônica aprovou nova distribuição de juros sobre capital próprio (JCP), no valor bruto de R$ 850 milhões, conforme comunicado na semana passada.
O valor dos juros sobre capital próprio da Telefônica está sujeito a retenção de imposto de renda na fonte com uma alíquota de 15%, o que resulta em um montante líquido de IR de R$ 722,5 milhões.
Os novos proventos da companhia são baseados no balanço patrimonial de 30 de novembro de 2023.
Os JCP da Telefônica, que foram declarados hoje (14), equivalem a um valor bruto de 0,5141220857 por ação. Considerando a retenção de 15% em IR (R$ 0,07711831285), o valor líquido por ação é de R$ 0,43700377284.
O pagamento vai ser realizado considerando a posição acionária nos registros da Telefônica até o final da sessão de 26 de dezembro de 2023.
Depois dessa data de corte, as ações da Telefônica vão ser consideradas como “ex-juros”, ou seja, os papéis comprados em datas posteriores não terão direito ao recebimento dos proventos.
A distribuição de proventos da empresa vai acontecer até 30 de abril de 2024, mas a data específica ainda será definida pela diretoria.
JCP da Telefônica
- Valor: R$ 850.000.000,00 (R$ 722.500.000,00 líquido de IR)
- Valor por ação: R$ 0,5141220857 (R$ 0,43700377284 líquido de IR)
- Data de corte: 26 de dezembro de 2023
- Data de pagamento: até 30 de abril de 2024
Os juros sobre capital próprio vão ser imputados ao dividendo obrigatório do exercício social que se encerra em 31 de dezembro de 2023, conforme Assembleia Geral Ordinária (AGO) de investidores que será feita em 2024.
Os proventos da Telefônica ainda poderão passar por ajustes, em decorrência de eventuais compras de ações no âmbito do programa de recompra em vigor.
Os investidores que forem imunes ou isentos de imposto de renda terão que provar essa condição até o dia 4 de janeiro de 2024, juntamente ao Departamento de Ações e Custódia do Bradesco (BBDC4), que é a instituição depositária de ações escriturais da Telefônica.