A Telefônica (VIVT3) e a Ânima Educação (ANIM3) anunciaram nesta sexta-feira (8) que foi formalizada a criação de uma joint venture na área de educação digital.
As companhias já haviam divulgado a intenção de criar a joint venture há aproximadamente seis meses. Depois de cumprir “determinadas condições precedentes” (incluindo a aprovação do Conselho Administrativo de Defesa Econômica, o CADE), os documentos foram celebrados.
“A joint venture oferecerá cursos livres de capacitação com foco em educação continuada e empregabilidade em áreas como Tecnologia, Gestão, Negócios e Turismo, ofertando aos seus clientes trilhas personalizadas, com conteúdo atual e aderente à demanda do mercado de trabalho contemporâneo, tudo por meio de uma plataforma digital de educação”, diz o fato relevante enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM).
A Telefônica afirma que, ao associar o know-how da Ânima Educação em fornecer cursos na modalidade digital à capacidade de distribuição em escala da companhia, pretende alavancar o mercado de trabalho, “contribuindo para o desenvolvimento e melhoria da condição de vida dos seus estudantes”, diz o documento.
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Telefônica (VIVT3) dobra lucro no 4T21, para R$ 2,6 bi; no ano, alta é de 30,6%
A Telefônica Brasil (VIVT3), dona da Vivo, divulgou nesta terça-feira (22) que obteve lucro líquido de R$ 2,6 bilhão no quarto trimestre de 2021, um aumento de 103,2% em comparação com igual período de 2020. No acumulado de 2021, a empresa chegou a R$ 6,2 bilhões, alta de 30,6% no ano a ano.
A receita líquida da Telefônica cresceu 2,8% ante o mesmo trimestre em 2020, a R$ 11,5 bilhões, enquanto no total de 2021 o montante alcançou R$ 44 bilhões, uma alta de 2,1% em relação ao mesmo período do ano passado. A Telefônica explica que o resultado se deve a uma maior representatividade dos negócios core, que representou 90,6% da receita total e +6% no 4T21.
Já o Ebitda recorrente (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) foi de R$ 4,93 bilhões no quarto trimestre, uma elevação de 1,2% na comparação anual. A margem do período foi de 42,9%. No total do ano, foi de R$ 18 bilhões, alta de 1,7% contra 2020, com margem Ebitda de 40,9%, queda de 0,2 ponto percentual.
A base de clientes da Telefônica totalizou 98,8 milhões de acessos, maior da história da Vivo, em linha com a estratégia “Digitalizar para Aproximar” da empresa. A base de clientes móveis atingiu 83,9 milhões de acessos, acréscimo de 5,4 milhões em relação ao 4T20, maior nível histórico.
O resultado da Telefônica em relação aos acessos pós-pago atingiu 49,6 milhões, +4,8 milhões nos últimos 12 meses, valor representativo de 59,1% da base total de clientes móveis.
O fluxo de caixa livre totalizou R$ 7,4 bilhões no ano, “refletindo gestão financeira eficiente”, de acordo com o texto de divulgação da empresa. Já o fluxo de caixa livre após pagamento de leasing foi de R$ 737 milhões no 4T21, aumento de 4,1% contra mesmo período do ano passado, em função do maior Ebitda recorrente. Houve uma ligeira redução do nível de investimentos, além do menor pagamento de leasing no período.
Cotação
A Telefônica fechou o dia em queda de 0,89%, a R$ 53,67. A Ânima perdeu 3,28%, a R$ 7,07 no fechamento de hoje.