Telefônica Brasil prevê resultados melhores no 4º trimestre, diz CEO
O presidente-executivo da Telefônica Brasil, Christian Gebara, afirmou, nesta segunda-feira (4), que a companhia provavelmente apresentará resultados melhores no quarto trimestre.
De acordo com o presidente da Telefônica, a aprovação da reforma tributária e da Previdência deverão contribuir para a melhora do cenário macroeconômico. Como consequência, o balanço de resultados da companhia no próximo trimestre deverá apresentar resultados melhores.
“Esperamos que as reformas já aprovadas e as próximas gradualmente melhorem os níveis de consumo, ampliando o fluxo de consumidores e vendas”, afirmou Gebara.
O executivo ressaltou que a empresa está mais focada em aumentar o lucro operacional e a receita do que as margens. “Nós estamos constantemente buscando novas fontes de receita”, disse o CEO.
Segundo o presidente-executivo, a baixa inflação no Brasil impedirá o aumento futuro nos preços. Portanto, para alcançar resultados financeiros positivos, Gebara afirmou que a companhia busca ampliar os serviços oferecidos aos clientes.
Resultados da Telefônica no terceiro trimestre
A empresa de telefonia obteve lucro líquido de R$ 965,1 milhões no terceiro trimestre deste ano. Quando comparado ao mesmo período de 2018, o valor representa queda de 69,62%, ante os R$ 3,1 bilhões.
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O resultado está abaixo da expectativa dos analistas que previam um lucro de cerca de R$ 1,148 bilhões. De acordo com a empresa, o resultado negativo se deve ao “maior pagamento de impostos, relacionado à menor declaração de Juros sobre Capital Próprio (JSCP) no período”.
Além disso, os maiores gastos com depreciação e resultado financeiro negativo do período, parcialmente compensados pelo contínuo controle de custos e expansão do Ebtida também contribuíram para o resultado.
Mesmo após o resultado negativo no terceiro trimestre, as ações ordinárias da Telefônica Brasil, sob o ticket VIVT3, estão operando em alta de 0,95%, por volta das 14h40. Os papéis são negociados a R$ 44,68. As ações preferenciais (VIVT4) sobem 0,32%, vendidas a R$ 53,53.