A Telefônica Brasil (VIVT3), dona da Vivo, anunciou em fato relevante nesta quinta-feira (17) o pagamento de R$ 250 milhões em Juros Sobre Capital Próprio (JCP) aos seus acionistas, em valor bruto.
O valor bruto dos proventos por ação será de R$ 0,14929120379, que serão pagos até 31 de julho de 2023 – a data ainda será definida pela companhia.
No entanto, o valor dos JCP terá retenção do imposto de renda na fonte, com alíquota de 15%, resultando em um montante líquido de R$ 212,5 milhões, tendo assim um valor unitário de aproximadamente R$ 0,12689752322.
Apenas os investidores com ações da Telefônica até o final do pregão do dia 31 de março terão direito de receber os rendimentos. A partir do pregão seguinte, as ações serão negociadas sem direito aos proventos.
Segundo documento arquivado na Comissão de Valores Mobiliários (CVM), esses proventos fazem parte do dividendo mínimo obrigatório do exercício social de 2022.
JCP da Telefônica Vivo
- Valor total: R$ 212,5 milhões
- Valor por ação: R$ 0,12689752322
- Data de corte: 31 de março de 2022
- Data do pagamento: a partir de 31 de julho de 2023
As ações da Telefônica Vivo encerraram o pregão desta quinta em alta de 1,48%, cotadas a R$ 52,25. Apenas em 2022, o papel já acumula valorização de 9,29%.
Telefônica dobra lucro no 4T21, para R$ 2,6 bi
A Telefônica Brasil divulgou que obteve lucro líquido de R$ 2,6 bilhão no quarto trimestre de 2021, um aumento de 103,2% em comparação com igual período de 2020. No acumulado de 2021, a empresa chegou a R$ 6,2 bilhões, alta de 30,6% no ano a ano.
A receita líquida da Telefônica cresceu 2,8% ante o mesmo trimestre em 2020, a R$ 11,5 bilhões, enquanto no total de 2021 o montante alcançou R$ 44 bilhões, uma alta de 2,1% em relação ao mesmo período do ano passado. A Telefônica explica que o resultado se deve a uma maior representatividade dos negócios core, que representou 90,6% da receita total e +6% no 4T21.
Já o Ebitda recorrente (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) da Telefônica foi de R$ 4,93 bilhões no quarto trimestre, uma elevação de 1,2% na comparação anual. A margem do período foi de 42,9%. No total do ano, foi de R$ 18 bilhões, alta de 1,7% contra 2020, com margem Ebitda de 40,9%, queda de 0,2 ponto percentual.
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