Telefônica Brasil (VIVT3) pagará dividendos e JCP no total de R$ 2,3 bilhões

A Telefônica Brasil (VIVT3) anunciou nesta sexta (10) a distribuição de dividendos intermediários e Juros sobre Capital Próprio (JCP) no valor total bruto de R$ 2,3 bilhões.

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Deste montante, os dividendos da Telefônica correspondem a R$ 1,5 bilhão — com base no lucro líquido apresentado no balanço do terceiro trimestre, informa a companhia. O valor unitário é de R$ 0,89 por ação ordinária.

Já o JCP da Telefônica representa os R$ 805 milhões restantes, que terão valor unitário bruto de R$ 0,48. O JCP será retido no imposto de renda, à alíquota de 15%. Com isso, o montante líquido cai para R$ 684,2 milhões, enquanto o valor por ação desce para R$ 0,40.

No entanto, a companhia declara que “os valores por ação dos dividendos intermediários [e JCPs] poderão sofrer ajustes futuros, até 27 de dezembro de 2021, em função de eventuais aquisições de ações dentro do Programa de Recompra de Ações da Companhia para permanência em tesouraria, para posterior alienação e/ou cancelamento”.

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Serão considerados aptos para receber a distribuição da Vivo os acionistas detentores de papéis da empresa até o final do pregão do dia 27 de dezembro. A partir do dia seguinte as ações serão negociadas sem conceder direito de pagamento.

O pagamento do JCP deve ser realizado até 31 de julho de 2022, com data a ser definida. Os dividendos apresentam uma janela maior, com a companhia declarando apenas que deverão ser pagos antes de 31 de dezembro de 2022.

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As ações da Vivo encerraram o pregão de hoje em alta de 2,04%, cotadas a R$ 49,10. No acumulado do ano a empresa apresenta ganhos modestos, com crescimento de 6,88%.

Telefônica arremata lote principal do leilão do 5G

O leilão do 5G arrecadou R$ 47,2 bilhões, valor abaixo dos R$ 50 bilhões previsto inicialmente pelo governo federal, pois nem todos os lotes foram arrematados, informou a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) após o encerramento da análise das propostas.

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De acordo com o órgão, ainda assim, considerando as faixas contratadas no leilão do 5G, houve ágio de R$ 5 bilhões, cerca de 12%. Nos próximos dias, o governo e a Anatel devem decidir se esse valor total será destinado como outorga ao governo ou se serão revertidos em investimentos no setor.

O processo licitatório começou quando as principais operadoras em atuação no País — Claro, Telefônica Brasil e TIM (TIMS3) — arremataram o lote principal do leilão, de abrangência nacional, pelo valor de R$ 1,1 bilhão. O leilão do 5G consistiu em uma concorrência em quatro faixas de radiofrequências — 700 MHz; 2,3 GHz; 3,5 GHz; e 26 GHz — que têm finalidades específicas de mercado, divididas em diversos lotes.

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Bruno Galvão

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