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Por que a Telefônica Brasil (VIVT3) ultrapassou a TIM (TIMS3) e virou a favorita dos analistas do Santander?

Fachada de loja da Vivo (VIVT3). Foto: Divulgação/Vivo

Fachada de loja da Vivo (VIVT3). Foto: Divulgação/Vivo

Os papéis da Telefônica Brasil (VIVT3), dona da Vivo, viraram os favoritos do Santander (SANB11) no setor de telecomunicações. Em relatório divulgado na quinta (25), os analistas do banco promoveram a concorrente da TIM (TIMS3) para o posto de top pick do setor.

Além desta mudança, o preço-alvo das ações da Telefônica foi elevado para R$ 55 (ante R$ 52). “Nosso aumento do preço-alvo é consequência de estimativas operacionais mais altas, pois revisamos as projeções de receita líquida e Ebitda (Lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) de 2023 para cima”, detalham os argumentaram os analistas do Santander Felipe Cheng e Cesar Davanco.

Após bons resultados no 1T23, que, a nosso ver, foram negligenciados pelo mercado, esperamos que a Vivo supere seus pares.

Assim, a dupla projeta um crescimento da receita líquida consolidada orgânica da Telefônica Brasil em cerca de 8% neste ano, número “muito acima da inflação e um recorde para a empresa”.

Mesmo com a mudança, a TIM segue sendo vista com bons olhos pelos analistas – o papel possui recomendação outperform, equivalente à compra, com o preço-alvo de R$ 17. “Esperamos que a TIM também continue se beneficiando do forte momento do setor, embora acreditemos que isso já esteja refletido de alguma forma nos números de consenso do mercado. A alta de preços deve ser o principal fator de resultados positivos, em nossa visão”, comentam os especialistas.

Contudo, os analistas advertem que “os dados recentes de adições líquidas são preocupantes, já que a empresa vem perdendo rapidamente market share no segmento pós-pago”.

Telefônica no Ibovespa hoje

No Ibovespa hoje nesta sexta (26), as ações da Telefônica fecharam em negociadas em queda de 0,71%, ao preço de R$ 41,86. Ontem (25), os papéis encerraram o pregão em alta de 2,2%.

De acordo com o mapeamento do Status Invest, nos últimos doze meses, as ações da Telefônica Brasil caíram 17,4% nos últimos doze meses.

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