Em fato relevante divulgado na manhã desta terça-feira (5), a Telefônica Brasil (VIVT3) informou que aprovou um novo programa de recompra de até 40.827.672 ações ordinárias, o equivalente a 2,5% do total em circulação.
O programa de recompra da Telefônica tem início nesta terça (5) e terá duração de 12 meses, com término em 4 de março de 2025. A companhia terá valor máximo de R$ 1 bilhão a ser utilizado no programa.
Segundo a empresa, o objetivo é “incrementar valor aos acionistas pela aplicação eficiente dos recursos disponíveis em caixa, otimizando a alocação de capital da companhia”.
Além disso, a Telefônica também anunciou que no próximo dia 10 de julho, pagará R$ 1,5 bilhão da redução de capital aprovada no último dia 24 de janeiro.
Os acionistas na base da companhia até o dia 10 de abril receberão o valor de R$ 0,90 por ação, sendo que os papéis passam a negociar “ex-direitos” a partir de 11 de abril.
Telefônica Brasil (VIVT3) tem lucro líquido de R$ 1,6 bilhão no 4º trimestre de 2023, alta de 42,1%
O lucro líquido da Telefônica Brasil (VIVT3), dona da Vivo, cresceu 42,1% no quarto trimestre de 2023 em relação ao mesmo período de 2022, chegando a R$ 1,601 bilhão.
O salto no lucro da Telefônica está relacionado ao crescimento da receita (principalmente em telefonia móvel) com diluição de custos, proporcionando incremento da margem. O lucro também foi maior devido ao menor peso dos impostos no balanço do trimestre.
O Ebitda (lucro antes dos juros, impostos, depreciação e amortização) aumentou 9,9% no quarto trimestre, indo a R$ 5,752 bilhões. A margem Ebitda subiu 1,1 ponto porcentual, para 42,5%.
A receita operacional líquida da companhia subiu 6,9% no quarto trimestre, totalizando R$ 13,535 bilhões. O desempenho foi puxado pelo segmento móvel da Telefônica, com avanço de 8,4%, enquanto o fixo cresceu 3,5%.
Na linha de ‘outras receitas’, a companhia apurou R$ 349 milhões, aumento de 15,2%. A linha contou com o efeito positivo da conclusão das negociações com empresas donas de torres referente aos contratos de arrendamento das torres adquiridas da Oi. Isso gerou ganho líquido de ganho líquido de R$ 292 milhões.
Os custos totais da operação da Telefônica aumentaram 4,8%, para R$ 7,783 bilhões.
O resultado financeiro (saldo entre receitas e despesas financeiras) gerou uma despesa de R$ 631 milhões, aumento de 4,5%. A linha de depreciação e amortização ficou negativa em R$ 3,504 bilhões, alta de 7,4%.
A linha de impostos teve uma melhora significativa no quarto trimestre, ficando em apenas R$ 13 milhões, decréscimo de 94,5% na comparação anual – a diferença não foi explicada no balanço da Telefônica.
Desempenho das ações de Telefônica
Cotação VIVT3
*Com informações de Estadão Conteúdo