Telefónica planeja ampliar receita em 2 bi de euros até 2022
A empresa espanhola Telefónica, que é controladora da brasileira Telefônica, afirmou nesta quarta-feira (27), que aprovou o início de um plano que visa gerar acima de 2 bilhões de euros (R$ 9,36 bilhões) em receitas adicionais até 2022.
De acordo com a Telefónica, o planejamento inclui uma decisão de se concentrar nos principais mercados:
- Espanha;
- Brasil;
- Reino Unido;
- Alemanha.
A Telefónica também decidiu reorganizar seus negócios criando duas novas unidades, a Telefónica Tech e a Telefónica Infra.
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A empresa afirma que, deste modo, a margem de fluxo de caixa operacional será acima em dois pontos percentuais até 2022. A margem é uma taxa de fluxo de caixa, que visa medir o valor proveniente das atividades operacionais, como um percentual das receitas de vendas em um certo período.
Prejuízo da Telefónica no 3T19
A Telefónica da Espanha reverteu o lucro líquido de 1,1 bilhão de euros no terceiro trimestre do ano passado para um prejuízo de 443 milhões de euros (R$ 1,9 bilhão) neste ano.
De acordo com Telefónica, o resultado negativo foi afetado em 1,4 bilhão de euros por custos de reestruturação no período. O lucro recorrente, que exclui os custos de reestruturação e ganhos de capital, ficou em 806 milhões de euros.
A despesa financeira líquida totalizou 540 milhões de euros. Por sua vez, a receita registrou avanço de 1,7%, para 12 bilhões de euros. A empresa teve câmbio negativo de 2,0 p.p na receita devido a desvalorização do peso argentino em relação ao euro. A receita com operações na Espanha subiu 1%, alcançando 3,2 bilhões de euros.
Telefônica Brasil registra queda de 69% em seu lucro líquido
A Telefônica Brasil registrou lucro líquido de R$ 965,1 milhões no terceiro trimestre deste ano.
Saiba mais: Telefónica da Espanha reverte lucro e registra prejuízo de 443 milhões de euros
Em comparação com o mesmo período no ano passado, esse valor representa queda de 69,62%, quando registrado R$ 3,1 bilhões. De acordo com a Telefonica, a queda se deve ao “maior pagamento de impostos, relacionado à menor declaração de Juros sobre Capital Próprio (JSCP) no período.”