A Tegma (TGMA3) informou, na noite da última quarta-feira (5), que obteve um prejuízo líquido de R$ 4,4 milhões no segundo trimestre deste ano. O resultado reverte o lucro de R$ 32,5 milhões reportado no mesmo período de 2019.
Segundo a empresa, a receita líquida do período de abril a junho deste ano foi de R$ 130,1 milhões, uma queda de 60,8% na comparação anualizada. Além disso, de acordo com a Tegma, o prejuízo operacional (Ebit) foi de R$ 9,2 milhões, em função da queda da logística automotiva.
De acordo com o balanço da companhia, no entanto, o fluxo de caixa livre cresceu 140,1% de ano para ano, registrando R$ 72,3 milhões. Isso se deu, entre outras razões, por um menor Capex (70,7% inferior), que foi de R$ 4,3 milhões.
Mesmo em meio à pandemia do novo coronavírus (Covid-19), a empresa aumentou seu market share, de 25,9% no segundo trimestre do ano passado e 26,1% no primeiro trimestre deste ano, para 27,2% no segundo trimestre de 2020.
“Apesar da imprevisibilidade gerada pela pandemia, seguimos com os fundamentos estratégicos da Companhia bem solidificados. A excelência operacional e a tecnologia fazem parte do sucesso da Tegma e, felizmente, nesse trimestre, podemos tangibilizar os benefícios dessas duas frentes de trabalho constante”, diz o comunicado publicado pela empresa.
O Retorno sobre o Capital Investido (ROIC) no período foi de 30,4% — embora a companhia faça a ressalva de que, desconsiderando o crédito tributário do terceiro trimestre de 2019, o indicador seria de 21,5%. O número de veículos transportados, por outro lado, caiu 72% no trimestre, totalizando 56,6 mil.
“Mesmo com os sinais recentes de melhoria da economia, a companhia decidiu rolar parte da dívida vincenda no 3 trimestre de 2020 de R$ 75 milhões, contratando uma dívida de R$ 45 milhões com o prazo de três anos, como será detalhado na sequência, até porque uma parte significativa do capital de giro que foi liberado no segundo trimestre deve ser consumido com uma retomada mais forte no segundo semestre”, informou a Tegma.