O TECK11, ou “It Now Tech”, ETF composto por ações de dez grandes empresas americanas de tecnologia lançado pelo gestora do Itaú (ITUB4), estreou na B3 (B3SA3) nesta quarta-feira (28). Por volta das 11h20, o fundo de índice operava em alta de 10,2%, negociados a R$ 55,10 – o valor inicial foi de R$ 50, com uma taxa de administração de 0,25% ao ano.
O novo fundo de índice tentará replicar o desempenho do NYSE FANG+. Com isso, entre as companhias em que o investidor que optar pelo TECK11 terá exposição, estão nomes como:
- Facebook (FBOK34)
- Amazon (AMZN34)
- Netflix (NFLX34)
- Google (GOOG34)
- Tesla (TSLA34)
- Twitter (TWTR34).
É o primeiro produto com essa estratégia disponível no mercado brasileiro.
O ETF, assim como na maioria de fundos de índice, terá uma alíquota de imposto de renda de 15% sobre o ganho obtido nas negociações.
A Itaú Asset, responsável pelo TECK11, afirmou que o rebalanceamento dos papeis será trimestral, acompanhando as mudanças do mercado e seguindo oportunidades.
TECK11 é lançado buscando atender demanda de investidores brasileiros
Os investidores brasileiros vêm buscando maior exposição ao cenário internacional em um cenário de juros baixo e volatilidade cambial, com o real um tanto instável.
Além do TECK11, outras gestora brasileiras têm apostado também em BDRs de ETFs – a BlackRock lançou 39 ativos do tipo, por meio dos quais os investidores conseguem acessar índices de ações globais que replicam a performance de países, regiões e setores.
O TECK11 também não é a única novidade da semana: na segunda-feira (26), estreou o primeiro ETF de criptomoedas da bolsa brasileira. O HASH11, gerido pela Hashdex, que tem em seu portfólio ativos como o Bitcoin e a Ethereum, foi muito comentado nas redes e em sua estreia também registrou forte alta.
