FII: Taxa de vacância de escritórios cresce de 13% para 17,2% em 2020

A taxa de vacância de escritórios, ou seja, a porcentagem do total que está vago, saltou de  13% no primeiro trimestre de 2020 para 17,29% no quarto, em média de todo o Brasil, segundo a consultoria Buildings. O dado é importante para os investidores de fundos imobiliários de escritórios.

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O aumento da taxa de vacância dos escritórios é causado, majoritariamente, pela pandemia do coronavírus, que obrigou pessoas a adotarem o isolamento social. Há de se mencionar também, porém, que parte da alta deve ser causada pela crise econômica, também gerada pela covid-19, que fechou muitas empresas.

Tendência deve continuar

A consultoria, que monitora o mercado imobiliário brasileiro com foco em escritórios e em galpões industriais e de logística, acredita ainda que essa tendência deve permanecer em alta nos próximos trimestres.

Em São Paulo, a taxa de vacância vinha em tendência de queda no começo do ano passado, quando estava em 13,32%. No fim do ano ela se encontrava em 17,29%, maior patamar desde o primeiro trimestre de 2019.

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No Rio de Janeiro, a taxa de imóveis vagos foi de 22,22% no primeiro trimestre de 2020 para 24,05% no quarto trimestre do mesmo ano, em um novo recorde histórico.

Além da alta taxa de vacância, fundos imobiliários focados em escritórios se viram com dificuldade de aumentar os preços por conta da baixa procura. Segundo pesquisa da FipeZap divulgada pelo Portal G1, em 2020, os preços de venda e de aluguel desses estabelecimentos caíram 1,08%.

Queda no aluguel de escritórios já era esperada

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Desde o inicio da pandemia, que obrigou as pessoas a ficarem mais em casas, surgiu a discussão sobre como seria o futuro do trabalho presencial.

O que se vê, agora, é que muitas empresas sugerem que optarão, mesmo com o futuro fim da pandemia, por deixar parte dos seus funcionários longe dos escritórios.

O Twitter (NYSE: TWTR), por exemplo, anunciou que boa parte da operação da empresa agora funcionará em home office eterno e não somente durante a quarentena. A Ford (NYSE: F) Motor foi outra gigante que anunciou plano de manter o trabalho remoto, longe dos escritórios, para sempre.

Segundo a empresa, a decisão garante bem estar dos funcionários. Mas há de de pontuar também que fechar parte dos escritórios, ou sua totalidade, gera um grande corte de gastos.

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Vitor Azevedo

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