A taxa de desemprego no Brasil caiu para 8,1% no trimestre encerrado em novembro de 2022, conforme dados divulgados na manhã desta quinta-feira (19) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O desemprego, assim, atinge 8,7 milhões.
Assim, os dados da Pnad Contínua (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua) mostram a menor taxa de desemprego para o trimestre desde em questão desde 2014, quando eram 6,6% de desempregados.
Já para trimestres em geral, é a menor taxa desde uma janela de três meses encerrada em fevereiro de 2015, quando o instituto registrou 8,1% de desocupação.
Os números mais recentes vieram dentro do consenso das estimativas de mercado, já que os analistas consultados pela Agência Bloomberg já projetavam 8,1% de desemprego.
População ocupada beira 100 milhões
Segundo o levantamento do IBGE, o volume da população ocupada é de 99,7 milhões no trimestre findo em novembro, sendo o recorde para a série histórica iniciada em 2012.
“Embora o aumento da população ocupada venha ocorrendo em um ritmo menor do que o verificado nos trimestres anteriores, ele é significativo e contribui para a queda na desocupação”, afirma Adriana Beringuy, coordenadora da pesquisa do IBGE.
Além disso, a renda média foi de R$ 2.787, representando um aumento de 3% em relação ao trimestre anterior, findo em agosto.
Quem está ‘no desemprego’ para a Pnad
Vale lembrar que a metodologia da Pnad considera que a população desempregada é formada por pessoas com 14 anos ou mais que estão sem trabalho e procuram novas vagas.
Ou seja, quem não tem emprego e não está buscando oportunidades não entra na estatística da Pnad sobre o desemprego. Além disso, a pesquisa do IBGE também leva em consideração trabalhos informais.
Ou seja, a pesquisa referente à taxa de desemprego do IBGE leva em considera como empregados os que possuem trabalhos sem carteira assinada e/ou são pessoas jurídicas.