Taxa de desemprego cai para menor nível desde 2014, mostra Pnad

A taxa de desemprego caiu para 8,3% ante um dado anterior de 8,7%, conforme dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad Contínua) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, o IBGE.

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Com esse número da taxa de desemprego, são 9 milhões de pessoas desocupadas em todo o país. Trata-se da menor taxa de desemprego para o período desde 2014. Já o volume total de desempregados está no menor nível desde 2015.

Em relação ao trimestre anterior reportado pelo IBGE, foi uma qeuda de 0,8 ponto percentual (p.p.) registrada.

Conforme os dados da Pnad Contínua, no período de maio a junho, o rendimento médio mensal subiu 2,9%, e chegou a R$ 2.754..

Segundo o economista-chefe do Itaú BBA, Mario Mesquita, a taxa de desemprego caiu impulsionada pela diminuição da taxa de participação em outubro.

“Apesar da queda da taxa de desemprego, há sinais de desaceleração no mercado de trabalho, com o ritmo de crescimento do emprego formal desacelerando enquanto o segmento informal contraiu pelo quarto mês consecutivo”, afirma.

“Olhando à frente, mantemos nossa expectativa de que o emprego continuará desacelerando nos próximos meses, à medida em que a atividade econômica perde o fôlego. À frente, esperamos que a taxa de desemprego dessazonalizada atinja 8,6% no final do ano e 9,3% em 2023”, segue.

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Desemprego e informalidade

O número de trabalhadores sem carteira assinada, contudo, bateu o recorde histórico.

Segundo os dados do IBGE, são 13,4 milhões de brasileiros nessa situação, representando um aumento de 2,3% (297 mil pessoas) em relação ao número anotado no trimestre anterior.

Já na comparação anual, é uma alta de 11,8% (1,4 milhão de pessoas) no ano.

Já a taxa de informalidade ficou em 39,1% da população ocupada, que por sua vez é menor do que a vista durante o trimestre anterior, de 39,4%.

Ou seja, são cerca de 39 milhões de trabalhadores informais no Brasil.

O volume de pessoas ocupadas no país chegou a 99,7 milhões, um aumento de 1% (cerca de 1 milhão de pessoas) no trimestre, batendo novo recorde na série histórica, iniciada em 2012.

Este momento de crescimento de ocupação já vem em curso desde o segundo semestre de 2021. Com a aproximação dos últimos meses do ano, período em que historicamente há aumento de geração de emprego, a tendência se mantém”, afirma a coordenadora da pesquisa, Adriana Beringuy, sobre os dados de desemprego.

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Eduardo Vargas

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