Taurus (TASA4) registra lucro líquido de R$ 100,8 milhões, queda de 47,9% no 2T22
A Taurus (TASA4) divulgou nesta terça-feira (9) seu balanço do segundo trimestre de 2022 (2T22). O lucro líquido foi de R$ 100,8 milhões, queda equivalente a 47,9% sobre o mesmo período em 2021.
Já o lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização, o Ebitda da Taurus, caiu 8,4% no trimestre, alcançando R$ 205,6 milhões. A margem Ebitda ajustada atingiu 32,9% entre abril e junho, diminuição de 1,6 ponto percentual ante igual período do ano passado.
A receita líquida da Taurus chegou a R$ 625,6 milhões no 2T22, perda de 3,9% no ano a ano.
De acordo com o balanço da Taurus, o desempenho da receita líquida foi influenciado pelos seguintes fatores:
- Redução do volume de vendas de armas, de 20,7% na avaliação trimestral e 9,7% no semestre;
- Desvalorização do dólar médio frente à moeda nacional, em 6,8% na avaliação trimestral e 5,8% na semestral, o que exerceu pressão negativa sobre a receita, uma vez que a maior parte das vendas foram realizadas no exterior; e
- Compensando as pressões negativas, a nova tabela de preços aplicada no segundo semestre de 2021, com repasse da inflação no Brasil e aumento em dólares nos EUA.
Outros indicadores financeiros da Taurus
O resultado financeiro líquido foi negativo em R$ 44,6 milhões no trimestre, revertendo ganhos de R$ 59,4 milhões na comparação de base anual.
O lucro bruto da Taurus chegou a R$ 297,7 milhões no 2T22, alta de 0,2% contra o segundo trimestre de 2021. A margem bruta foi de 47,6% no 2T22, alta de 2 pontos percentuais sobre a margem do 2T21.
As despesas operacionais totalizaram R$ 99,8 milhões no 2T22, um crescimento de 25,1% em relação ao mesmo período de 2021.
Por fim, a dívida líquida da Taurus somou R$ 329 milhões ao final de junho de 2022, diminuição de 50,6% ante igual período do ano passado.
Já indicador de alavancagem financeira, medido pela dívida líquida/Ebitda ajustada, ficou em 0,3 vez em junho/22.
Cotação
Nesta terça, as ações da Taurus fecharam em queda de 3,26%, cotadas a R$ 19,29. No acumulado do ano, os papeis da empresa têm perdas de 21,39%.