Taurus (TASA4) registra lucro líquido de R$ 43,4 milhões em 2019

A Taurus (TASA4) divulgou nesta segunda-feira (30) seu resultado do quarto trimestre e do ano de 2019. A fabricante de armas registrou lucro líquido de R$ 43,4 milhões no ano passado, revertendo o resultado negativo registrado nos últimos sete anos.

A receita operacional líquida foi de R$ 999,6 milhões, alta de 18,3% em comparação com o ano de 2018. A Taurus informou que foram 1,2 milhão de armas produzidas, equivalente a 5.077 por dia, atingindo o recorde de produção e produtividade.

No quarto trimestre, o lucro líquido foi de R$ 21 milhões, no mesmo período em 2018, a fabricante havia registrado um prejuízo líquido de R$ 152 milhões. O Ebitda (lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ficou em R$ 13,2 milhões, por sua vez, no ano de 2019 foi de R$ 128 milhões. A margem Ebitda do período de setembro e dezembro foi de 4,8% e a do ano de 12,8%.

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As despesas operacionais em 2019, de R$ 235 milhões, tiveram redução de 10,1%, em relação ao exercício anterior, e representaram 23,5% da receita operacional líquida do exterior.

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As despesas gerais e administrativas somaram R$ 142,2 milhões em 2019, com redução de 3% na comparação com o ano anterior. As despesas com vendas totalizaram R$ 122,7 milhões, alta de 26,4%.

A dívida bruta da Taurus, no encerramento do ano passado, alcançou R$ 901,7 milhões.

Em 2019, o Ibovespa apresentou avanço de 31,6% nas ações da fabricante, “com o mercado apostando na recuperação da economia que apresentou seus primeiros sinais no decorrer o ano”.

CVM penaliza ex-executivo da Taurus Armas por fraude

Em janeiro deste ano, a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) sancionou um grupo de ex-administradores e ex-conselheiros da fabricante de armas Taurus por fraude.

Os ex-executivos foram punidos pela CVM com inabilitação temporária após serem acusados de fraude na venda da subsidiária SM Metalurgia (SML) à Renill Participações, em 2012. As penalidades variam entre 8 a 10 anos de proibição de atuar em companhias abertas.

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De acordo com o diretor relator do caso, Gustavo Gonzalez, o órgão regulador do mercado de capitais brasileiro identificou que a Taurus omitiu condições pré-estabelecidas na divulgação da operação de venda da subsidiária. A CVM informou que os executivos da empresa assinaram contratos que não foram declarados, pois pretendiam omitir os termos reais da operação de venda.

Poliana Santos

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