A Taurus (TASA4), fabricante de armas brasileira, está visando novos materiais para fabricação de armas.
A Taurus agora mira fabricar a primeira arma de nióbio – material do qual o Brasil detém 90% das reservas mundiais.
A companhia estuda a inclusão do Nióbio na produção de peças com a tecnologia de metal injetado – conhecida como MIM, ou Metal Injection Molding – agregando todos os benefícios deste novo material, que garante maior resistência e durabilidade.
Essa tecnologia permite à companhia produzir peças de peças de geometria complexa, com baixo custo e alto volume – tornando dispensável recorrer a fornecedores externos, utilizados pela maioria dos fabricantes de armas.
Os estudos que foram conduzidos pela companhia até então mostram que com pequenas quantidades de nióbio já é possível modificar o aço – adicionando eficácia na liga e deixando a arma mais leve.
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Outra vantagem é que o nióbio funciona como uma boa ‘camada protetora’ e não permite a oxidação do material.
Atualmente a resistência agregada de tal modo já é utilizada na confecção de peças automotivas e aeroespaciais.
O nióbio por si só também tem várias utilizações, incluindo produção de joias e produtos médicos, com o marca-passo.
Atualmente a Taurus já fabrica armas utilizando grafeno em sua composição – o torna o preço final mais barato e utiliza uma matéria prima na qual o Brasil é rico.
A primeira arma de grafeno foi lançada ainda em meados de 2022: a GX4 Graphene – que integra a terceira geração de pistolas da marca.
De lá para cá a companhia aumentou seu portfólio nesse nicho e conta com mais de 10 produtos produzidos com o material.
Desempenho das ações da Taurus
No pregão desta terça (10) as ações da Taurus sobem 4,85%, a R$ 16,43. Com isso, somam uma alta de 6,4% em TASA4 nos últimos 30 dias.
Já em uma janela mais longa, desde o início do ano, os papéis da Taurus mostram uma alta de 32%.
Cotação TASA4