Taurus (TASA4) recua em outubro; veja as small caps que mais caíram no mês

O SMLL, índice representativo das small caps da bolsa de valores brasileira (B3), registrou uma alta de 7,30% em outubro, revertendo a baixa do mês de setembro, encerrando o período em 2.333,41 pontos.

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O índice de small caps teve sua quinta alta mensal em 2022, sendo que sua performance mensal superou a do Ibovespa em outubro que, por sua vez, subiu 5,45%. Seu desempenho também foi superior ao do IFIX, que terminou o mês praticamente estável, com leve alta de 0,02%.

As ações de small caps se comportaram de maneiras distintas, dependendo do setor que atuam, assim como ocorreu com os papéis do Ibovespa. O cenário foi de reta final das eleições do 2º turno, e parte dessas variações foram de encontro com esse momento do Brasil.

Mesmo com grande volatilidade nos preços dos ativos da bolsa brasileira (B3), em meio a corrida eleitoral para a presidência da república, as ações de small caps encerram o mês com variações menos relevantes que as ações do Ibovespa, tanto para cima, quanto para baixo.

Quando se observa o gráfico do Ibovespa e do SMLL, se observa uma movimentação relativamente parecida em outubro. O índice começou a primeira semana com forte valorização, mas registrou pregões seguidos de queda na sequência.

Na terceira semana, o índice SMLL teve uma alta mais leve, e esse avanço se deu de forma mais forte nas últimas sessões de outubro.

A máxima do mês foi registrada na última sessão de outubro. Além disso, o índice de small caps atingiu sua maior cotação desde 29 de abril de 2022. A mínima de outubro foi observada em 26 de outubro, antes do início de um rali que acompanhou a etapa final das eleições.

Apesar da alta do índice SMLL, algumas small caps tiveram desempenhos mais negativos. Entre as principais quedas, o destaque foi a Mitre Realty (MTRE3), que variou -4,94%. Outra small cap que se destacou entre nas baixas do período foi Irani (RANI3), com uma desvalorização de 4,83% em sua cotação.

Outras small caps que se destacaram negativamente foram a Portobello (PTBL3), caindo 4,49%, e Taurus Armas (TASA4), com queda de 2,50%. Fechando a lista, a ação do Romi (ROMI3) teve uma baixa de 0,78% em outubro.

Veja quais são as 5 small caps que mais caíram no mês de outubro:

  1. Mitre Realty (MTRE3): -4,94%
  2. Irani (RANI3): -4,83%
  3. Portobello (PTBL3): -4,49%
  4. Taurus Armas (TASA4): -2,50%
  5. Romi (ROMI3): -0,78%

Como funciona o índice de small caps (SMLL)?

O Índice de small caps (SMLL) é uma carteira teórica de ações que possuem um menor valor de mercado. Ele possui critérios e metodologias próprias que foram colocados pela B3, tendo como objetivo medir a performance dos papéis de companhias com uma capitalização de mercado mais baixa.

As empresas que compõem o índice SMLL também necessitam estar listadas na B3. No entanto, elas não fazem parte do conjunto de empresas que equivalem a 85% da capitalização total de mercado das empresas da bolsa de valores.

As companhias do índice também compõem o grupo de 99% das empresas mais negociadas da B3. A categoria abaixo das small caps, conhecidas como “penny stocks”, são empresas com cotações inferiores a R$ 1,00, compondo o índice SMLL.

O SMLL não é um ativo que pode ser negociado na bolsa de valores, já que representa apenas uma carteira teórica representativa. No entanto, o investidor pode negociar conjuntos de small caps por meio das ETFs, como a iShares BM&FBovespa Small Cap Fundo de Índice (SMAL11), por exemplo, que é um dos mais conhecidos.

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João Vitor Jacintho

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