A presidente do Banco do Brasil (BBAS3), Tarciana Medeiros, foi selecionada na lista da revista Forbes como uma das Mulheres mais Poderosas do Mundo em 2023.
Em sua estreia na lista, Tarciana se destacou em 24º lugar, sendo a única brasileira citada. Presidente do segundo maior banco da América Latina, a paraibana assumiu a liderança do Banco do Brasil (BBAS3) em janeiro deste ano.
Jornada de Tarciana Medeiros no Banco do Brasil (BBAS3)
Em 215 anos de banco, Tarciana é a primeira mulher a assumir a presidência do BB, além de ser a única à frente de uma das empresas brasileiras da Forbes Global 200 (lista que reúne as maiores companhias de capital aberto do mundo), segundo a revista.
A presidente do banco se qualificou como funcionária de carreira no BBAS3, indicada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Antes dela, o cargo era ocupado por Fausto Ribeiro.
Nos últimos dois anos, desde 2021, Tarciana Medeiros atuou como Gerente Executiva na Diretoria de Clientes Pessoa Física (PF) e Micro e Pequenas Empresas (MPE) do BB, responsável pelos ciclos de relacionamento com clientes. Além disso, havia trabalhado no BB Seguros e, em 2017, recebeu uma qualificação do Programa de Ascensão Profissional de Executivos do BB.
Quem são as 10 Mulheres mais Poderosas do Mundo?
Segundo a lista da revista Forbes, algumas mulheres ao longo deste ano se destacaram graças à sua influência e poder. Entre elas, empresárias, executivas e políticas são os maiores destaques, além de artistas.
Para a lista, foram utilizadas quatro métricas principais: dinheiro, mídia, impacto e esferas de influência. Veja a seguir os dez primeiros nomes selecionados como as Mulheres mais Poderosas do Mundo:
- Ursula Von der Leyen, presidente da Comissão Europeia (65 anos)
- Christine Lagarde, presidente do Banco Central Europeu (67)
- Kamala Harris, vice-presidente dos Estados Unidos (59)
- Giorgia Meloni, primeira-ministra da Itália (46)
- Taylor Swift, cantora (33)
- Karen Lynch, presidente da CVS Health (59)
- Jane Fraser, diretora-executiva do Citigroup (56)
- Abigail Johnson, CEO da Fidelity Investments (61)
- Mary Barra, CEO da General Motors (61)
- Melinda French Gates, filantropa (59)
A depender do setor de inserção de cada uma, alguns outros critérios também foram adotados: para líderes políticas, foram considerados o Produto Interno Bruto (PIB) e as populações dos países que lideram; para líderes corporativas, foi contabilizado receitas, avaliações e o número de funcionários em suas organizações. Além disso, menções na mídia e alcance social foram critérios analisados para todas as mulheres listadas.
Assim, a Forbes listou as 100 mulheres que desempenharam papéis relevantes em moldar os negócios, produtos e as questões políticas que definem nosso mundo.
“Quando as mulheres chegam suficientemente longe em assentos de poder em vários lugares do mundo, as coisas começam a mudar,” afirmou Melinda Gates, filantropa e bilionária, em entrevista à Forbes.
Mulheres perderam lugares de liderança nos últimos meses
Nos primeiros meses de 2023, houve uma redução na presença feminina em postos de lideranças e espaços de influência em empresas e governos em todo o mundo.
Durante o período de janeiro a abril, líderes políticas, como Sanna Marin, Jacinda Ardern e Nicola Sturgeon, perderam ou deixaram suas posições nos governos da Finlândia, Nova Zelândia e Escócia. Susan Wojcicki também saiu do cargo de CEO do YouTube, após liderar a empresa por nove anos, assim como Martina Merz, que deixou a presidência-executiva do conglomerado alemão Thyssenkrupp. Todas foram substituídas por homens.
Hillary Clinton, ex-candidata à presidente dos EUA do partido democrata, compartilhou uma perspectiva sobre esse cenário em março, em entrevista à Forbes USA: “Nem sempre você será sucedida por uma mulher só porque uma mulher ocupou o cargo. Ainda temos trabalho a fazer para [colocar] as mulheres em posição de assumir cargos de liderança.”